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Depressão é a principal causa do suicídio

por Redação
14/09/2017
em Cidades
Depressão é a principal causa  do suicídio
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Discutir o suicídio ainda é tabu no Brasil, mesmo com o número de mortes chegando a 12 mil por ano. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS), que mostra também que 800 mil ocorrências dessa natureza são registradas em todo o mundo a cada ano. Para tentar frear o avanço da depressão, considerada a principal causa do suicídio e que já é considerada caso de saúde pública, foi que se instituiu o “Setembro Amarelo”.

A campanha tem como objetivo conscientizar e alertar a população sobre o suicídio, mostrando suas características e meios de identificação. Em Marabá, durante todo o mês, o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD) promove acolhida geral dos usuários, alertando-os sobre a questão.

Maria Regina Andrade, psicóloga que atua na instituição em Marabá falou para a reportagem sobre a dificuldade de se identificar o comportamento suicida em uma pessoa. Ela diz que esse perfil se desenvolve devido a alguns fatores de risco, que podem ser percebidos pelos profissionais da saúde e pelos próprios familiares da pessoa afetada. “Um desses fatores são as tentativas anteriores de suicídio e o sofrimento psíquico. São essas as duas questões principais para você identificar esse potencial suicida do sujeito”, detalha.

A especialista ainda lembra que quando o paciente tem dificuldade para buscar ajuda, o acesso ao tratamento se torna mais complicado. “Se existir uma forma dessa pessoa buscar ajuda espontaneamente ou que alguém possa observar que tem alguma coisa errada, é melhor”.

Em Marabá, apenas este ano já foram registrados 11 casos de suicídio, resultado de ingestão de produtos químicos, enforcamentos e lesão por objetos cortantes, segundo relatório da Secretaria Municipal de Saúde. As mortes aconteceram de fevereiro a julho.

Isolamento

Para Adriana Tábata dos Santos, enfermeira e coordenadora do CAPS AD, o isolamento de quem sofre de transtornos ou sofrimentos que induzam ao suicídio é o pior caminho a seguir. Segundo ela, quanto mais a pessoa com sintomas de depressão se isolar maior a possibilidade de atentar contra a própria vida.

“As pessoas circulam dentro dessa sociedade, onde ela encontra vários fatores para ajudá-la a lidar com os problemas da vida, como as áreas de lazer, a igreja, um lugar onde ela busca a espiritualidade, grupos de convivência, escolas, além dos serviços de saúde, em que ela pode ser orientada para cuidar desse sofrimento que as vezes parece sem fim”, explica.

Oldiene Alves da Costa, de 26 anos, é um exemplo de quem buscou ajuda e hoje tem superado seus conflitos internos. Casada e com três filhos, ela vê na família dela o apoio necessário para seguir em frente. Em entrevista ao CORREIO, ela revelou que por anos enfrentou a depressão sozinha e chegou a tentar o suicídio três vezes.

Felizmente, com o apoio do esposo, Ezequiel Martins, e do CAPS, ela recebe tratamento e tem uma vida bem melhor atualmente. Rivana Augusto, moradora da Vila Santa Maria, é outro exemplo. Ela disse que sofria de depressão desde a infância, devido a um histórico de abusos e isso se arrastou até a vida adulta, em função de problemas com um casamento mal sucedido.

Hoje, porém, ela está se tratando e segue à risca as orientações médicas. “Hoje já consigo trabalhar, fazer algo em casa, o que não fazia antes. Estou conseguindo me manter mais ou menos arrumada, porque não me importava comigo antes, tentei várias vezes o suicídio, mas hoje estou bem”. Ela diz que o marido, Ademário Sousa da Silva, foi o grande incentivador da mudança e tem apoiado Rivana durante essa caminhada. (Nathália Viegas)

Discutir o suicídio ainda é tabu no Brasil, mesmo com o número de mortes chegando a 12 mil por ano. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS), que mostra também que 800 mil ocorrências dessa natureza são registradas em todo o mundo a cada ano. Para tentar frear o avanço da depressão, considerada a principal causa do suicídio e que já é considerada caso de saúde pública, foi que se instituiu o “Setembro Amarelo”.

A campanha tem como objetivo conscientizar e alertar a população sobre o suicídio, mostrando suas características e meios de identificação. Em Marabá, durante todo o mês, o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD) promove acolhida geral dos usuários, alertando-os sobre a questão.

Maria Regina Andrade, psicóloga que atua na instituição em Marabá falou para a reportagem sobre a dificuldade de se identificar o comportamento suicida em uma pessoa. Ela diz que esse perfil se desenvolve devido a alguns fatores de risco, que podem ser percebidos pelos profissionais da saúde e pelos próprios familiares da pessoa afetada. “Um desses fatores são as tentativas anteriores de suicídio e o sofrimento psíquico. São essas as duas questões principais para você identificar esse potencial suicida do sujeito”, detalha.

A especialista ainda lembra que quando o paciente tem dificuldade para buscar ajuda, o acesso ao tratamento se torna mais complicado. “Se existir uma forma dessa pessoa buscar ajuda espontaneamente ou que alguém possa observar que tem alguma coisa errada, é melhor”.

Em Marabá, apenas este ano já foram registrados 11 casos de suicídio, resultado de ingestão de produtos químicos, enforcamentos e lesão por objetos cortantes, segundo relatório da Secretaria Municipal de Saúde. As mortes aconteceram de fevereiro a julho.

Isolamento

Para Adriana Tábata dos Santos, enfermeira e coordenadora do CAPS AD, o isolamento de quem sofre de transtornos ou sofrimentos que induzam ao suicídio é o pior caminho a seguir. Segundo ela, quanto mais a pessoa com sintomas de depressão se isolar maior a possibilidade de atentar contra a própria vida.

“As pessoas circulam dentro dessa sociedade, onde ela encontra vários fatores para ajudá-la a lidar com os problemas da vida, como as áreas de lazer, a igreja, um lugar onde ela busca a espiritualidade, grupos de convivência, escolas, além dos serviços de saúde, em que ela pode ser orientada para cuidar desse sofrimento que as vezes parece sem fim”, explica.

Oldiene Alves da Costa, de 26 anos, é um exemplo de quem buscou ajuda e hoje tem superado seus conflitos internos. Casada e com três filhos, ela vê na família dela o apoio necessário para seguir em frente. Em entrevista ao CORREIO, ela revelou que por anos enfrentou a depressão sozinha e chegou a tentar o suicídio três vezes.

Felizmente, com o apoio do esposo, Ezequiel Martins, e do CAPS, ela recebe tratamento e tem uma vida bem melhor atualmente. Rivana Augusto, moradora da Vila Santa Maria, é outro exemplo. Ela disse que sofria de depressão desde a infância, devido a um histórico de abusos e isso se arrastou até a vida adulta, em função de problemas com um casamento mal sucedido.

Hoje, porém, ela está se tratando e segue à risca as orientações médicas. “Hoje já consigo trabalhar, fazer algo em casa, o que não fazia antes. Estou conseguindo me manter mais ou menos arrumada, porque não me importava comigo antes, tentei várias vezes o suicídio, mas hoje estou bem”. Ela diz que o marido, Ademário Sousa da Silva, foi o grande incentivador da mudança e tem apoiado Rivana durante essa caminhada. (Nathália Viegas)

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