Correio de Carajás

Delegado diz que exame deverá apontar se criança foi abusada em escola

O superintendente regional, Vinicius Cardoso, aponta que ainda não há suspeitos identificados

O possível caso de abuso sexual contra uma criança de cinco anos, no Núcleo de Educação Infantil (NEI), em Marabá, tem ganhado repercussão na cidade, principalmente via redes sociais, onde a mãe da criança denunciou a situação na segunda-feira (6). O Correio de Carajás foi informado nesta terça-feira (7) de que o exame sexológico, ainda sem resultado, será fundamental para apontar se houve ou não abuso. Além disso, até o momento, ainda não há suspeitos identificados.

Segundo o Superintendente regional de Polícia Civil,  delegado Vinicius Cardoso, a mãe foi ouvida e a criança encaminhada para uma escuta especializada, juntamente com um psicólogo. Além disso, foram solicitados exames periciais forenses para confirmar ou refutar a suspeita de abuso sexual.

Ele destaca que até o momento não há suspeitos identificados e que o caso segue em apuração pela Delegacia de Atendimento à Criança e ao Adolescente (DEACA). Todos os envolvidos, incluindo familiares da criança, profissionais da escola e outros que atenderam a criança durante o incidente, serão ouvidos como parte da investigação.

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Além disso, Vinicius ressalta a importância do resultado dos exames periciais para esclarecer se houve realmente abuso sexual. “Sem um laudo pericial conclusivo é prematuro afirmar a ocorrência de abuso ou não”, aponta.

O CASO

O caso ganhou atenção em Marabá assim que veio à tona. A situação envolve um possível abuso sexual contra uma criança de apenas cinco anos, aluna do Núcleo de Educação Infantil Arco-Íris, localizado na Avenida Cinco de Abril, no núcleo da Marabá Pioneira.

No dia 2 deste mês, profissionais da escola teriam entrado em contato com a mãe da criança, relatando que a filha, ao retornar do banheiro para a sala de aula, se queixou de dores na região genital.

A preocupação imediata levou os professores a pedir que a mãe buscasse a criança, que então foi encaminhada ao Hospital Municipal de Marabá (HMM). Lá, foi levantada a suspeita de abuso sexual, o que prontamente mobilizou a intervenção da polícia.

(Thays Araujo e Chagas Filho)