Não quero falar sobre Daniel Alves, até porque, para mim, já está bem claro o que aconteceu e ele que se vire com a Justiça. Quero falar é sobre o silêncio complacente de seus “parças”, a começar pelo ex-técnico da Seleção Brasileiro, Tite.
Nunca me esqueço do dia em que este senhor, na tentativa de justificar a injustificável convocação do lateral para a Copa, disse o seguinte: “’Dani’” transcende o futebol”. Sim, estamos vendo, transcende mesmo. Agora Tite se cala, talvez porque não tenha nada a dizer.
Calam-se também Neymar, Raphinha e tantos outros “parças”, que tinham em “Dani” um cara bom de grupo, rei da resenha e boa influência para os mais jovens.
Leia mais:Segundo a pesquisadora Eni Orlandi, uma sumidade em Análise do Discurso, o “silêncio não é um lugar vazio”. Aliás, o “silêncio é repleto de sentidos.
A complacência dos “parças” de “Dani” Alves é quase uma cumplicidade.
E, nesse ponto, pensando bem, é melhor que eles não digam nada mesmo. Já entendemos muito bem que se trata de um jeito sonso de defendê-lo.
É melhor mesmo que fiquem em silêncio e me deem o direito de achar isso a respeito deles, do que abrirem a boca e acabarem com a dúvida.
Observação: As opiniões contidas nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do CORREIO DE CARAJÁS.