As meninas do projeto da Associação do Clube de Voleibol Tocantins (CVT) andam rindo para as paredes (ou será para a rede?). A alegria não é à toa. A associação recebeu o importante título de Utilidade Pública do Estado do Pará.
O que significa isso? A concessão do título de Utilidade Pública a entidades, fundações ou associações civis significa o reconhecimento do poder público de que as instituições, em consonância com o seu objetivo social, são sem fins lucrativos e prestadoras de serviços à coletividade. Isso possibilita que o órgão possa vir a receber recursos públicos e privados com menos burocracia.
Os criadores do CVT, Luíza Gomes e Xavier Santos, começaram sua jornada com o clube em 2007, criando a associação em 2008. Em contato com o CORREIO, Luíza fez questão de agradecer a todos os parceiros do projeto, em especial ao ex-deputado João Chamon e ao vereador Miguel Gomes Filho, o Miguelito. Segundo ela, os dois acreditaram no projeto e se engajaram para atender a associação.
Leia mais:Chamon é um entusiasta do esporte e sugeriu a proposta quando ainda era deputado estadual e seu pedido foi atendido pelo governo do Estado. “O projeto esportivo da CVT atende dezenas de jovens. Fiz isso com a certeza de estar contribuindo para que a associação possa vir a atender muito mais meninas, pois ele vai muito além de uma quadra esportiva. No que depender mim, o CVT vai continuar crescendo”, finaliza Chamon.
Para o vereador Miguelito, que conseguiu ano passado uma emenda junto à prefeitura de quase R$ 60 mil, o CVT é uma entidade que fortalece a juventude local. Ele avalia que o clube desenvolve uma interação social, tirando diversos jovens das ruas, ressaltando que atitudes como essa devem servir de exemplo a outras associações.
O CVT atende crianças com idade de 9 a 14 anos. Atualmente, a associação acolhe mais de 70 jovens, mas o número sobe para quase 100, contando com os atletas da equipe principal. A intenção é criar novas vagas e atingir mais crianças neste ano.
“Este novo reconhecimento vai possibilitar que a gente faça projetos e solicite audiências com deputados e senadores para que a associação receba mais recursos no âmbito municipal, estadual e até federal. Agora vamos ter o amparo legal para acessar verbas de subvenções. E estes novos recursos vão significar mais atividades para ajudar os associados carentes”, detalhou Luíza. (Márcio Aquino)