Correio de Carajás

Cuidado na hora de escolher pisca-pisca para fazer decorações natalinas

Com a aproximação do período natalino, os consumidores devem redobrar os cuidados ao comprar produtos elétricos para decorar a árvore de natal e a casa em geral, para evitar riscos de curtos-circuitos e até mesmo incêndios. As luminárias natalinas, conhecidas popularmente como pisca-pisca, são regulamentadas por portaria do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), mas não exige-se que sejam certificadas.

De acordo com o engenheiro eletricista Carlos Eduardo Rodrigues, esses equipamentos devem atender a alguns requisitos, que devem ser informados em português na embalagem, como: tensão, corrente, potência máxima do conjunto e o nome, marca ou logomarca do fabricante ou importador. Além disso, segundo informa o Inmetro, os produtos não podem apresentar material ferroso no condutor e os plugues e tomadas devem atender ao padrão brasileiro. “A primeira recomendação é verificar a procedência do produto, conferir a empresa fabricante e se tem serviço de pós-venda para tirar dúvidas do consumidor e se tem serviço de garantia, caso o produto apresente falhas”, esclarece o engenheiro. Ele orienta também que caso o produto elétrico seja reaproveitado nos anos seguintes, possa se verificar o estado de conservação. Caso tenha fios desencapados, é possível encapar com fitas isolantes. Se o pisca-pisca estiver muito avariado, no entanto, a recomendação é que seja descartado.

Além disso, também não é recomendado que os aparelhos sejam colocados em um mesmo adaptador de tomada, para evitar uma sobrecarga de energia e aquecimento da fiação elétrica. “Se isso ocorrer, o disjuntor da casa pode disparar, indicando que há uma sobrecarga, podendo gerar os curtos-circuitos”, disse.

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Entre os consumidores, a preocupação com esses tipos de produto é mais pela beleza do que pela segurança. “Ainda não tinha atentado para ver a questão da qualidade. É importante saber de onde vem. Não vejo as empresas nem os funcionários orientando os consumidores sobre isso”, observou a universitária Rayane Trindade, 21.

(Diário do Pará)