Cinco carros fortes foram atacados por quadrilhas de alto poder de destruição no Pará somente nos seis primeiro meses do ano. De janeiro a julho cerca de 18 milhões de reais foram levados em ações criminosas. Esse número soma o total de ataques registrados durante o ano de 2018. Quem trabalha na escolta desse tipo de veículo teme um aumento dos riscos da profissão.
“Isso assusta porque a gente faz esse trabalho todos os dias colocando em risco não só o patrimônio, mas pessoas que trabalham no carro-forte. Tem a certeza que ta saindo de casa pro trabalho, mas não tem a certeza de que vai voltar pro seu lar no final do dia”, desabafa um segurança que faz a escolta de carro-forte.
As quadrilhas especializadas em assaltos a carros-fortes planejam cada ação de forma minuciosa. Estudam desde o percurso feito pela empresas de transporte de valores até os momentos em que os motoristas são obrigados a reduzir a velocidade. Eles sabem que os quatro vigilantes que ficam nos veículos não tem poder de fogo para reagir. A legislação só permite que eles utilizem estes três armamentos: um revólver calibre 38, uma pistola ponto 380 e uma escopeta calibre 12. Enquanto os bandidos, normalmente, usam fuzis ponto 50 e 556, capazes de perfurar a blindagem e muita dinamite.
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