Correio de Carajás

Cosanpa: João Chamon quer explicações sobre racionamento de água

A Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) deve maiores explicações à sociedade marabaense sobre o recém estabelecido racionamento de água na cidade. Foi o que disse de forma veemente o deputado estadual João Chamon Neto em pronunciamento na Tribuna da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (5). Segundo o parlamentar, a alegação de nível baixo do Rio Tocantins não satisfaz aos usuários e não se justifica, tendo em vista períodos de estiagem longos e de rio ainda mais baixo em anos anteriores, sem nunca ter sido cogitado tal racionamento.

Após se informar sobre o tema, e ouvir apelos de todos os tipos, Chamon levou o tema ao plenário da Alepa e apresentou uma moção na qual explica toda a situação e cobra providências da presidência da Cosanpa para esclarecer o que realmente motiva tal racionamento e trabalhar para solucionar o problema em definitivo.

O deputado disse que é um absurdo a cidade, com seus mais de 300 mil habitantes, estar relegada a um racionamento que impõe que a Nova Marabá tenha água das 8 às 22 horas e a Cidade Nova das 22 às 8 horas da manhã.

Leia mais:

“Ocorre que tal justificativa virou piada na boca da população, não por ignorância, mas também pelo histórico de maus serviços da empresa. Também pelo fato de que nada está acontecendo de diferente com o Rio Tocantins, em relação a anos anteriores, quando o nível esteve ainda mais baixo, e a estiagem foi longa, e mesmo assim nunca se cogitou tal risco. A verdade é que o anúncio do racionamento vem, coincidentemente, após duas crises seguidas com bombas e com a rede da Cosanpa na estação de captação, falhas que claramente tiveram a ver com a falta de planejamento e erros de operação da própria empresa, não assumidos publicamente”, declarou.

João Chamon disse mais: “Tudo isso contrasta, e isso é o fato grave que trago à tribuna, com os milhões gastos nos últimos anos, com aludido investimento do Estado na rede de distribuição de água em Marabá, que devemos reconhecer, foi percebido pela população com intervenções por toda a cidade, implantando nova tubulação em todos o bairros e ampliando o armazenamento. Desta forma, como a propaganda oficial sobre esse tema é farta, me parece bem conveniente, no momento de um problema de tal proporção como o de agora, a culpa ser colocada no nível do rio Tocantins, que segue sua vida normal”.

Urbanitários

Chamon disse que antes de ir à tribuna, para não ser injusto, leu atentamente as justificativas colocadas em pronunciamentos oficiais da empresa, por Ângela Raiol, coordenadora Técnica da Cosanpa em Marabá, e pelo presidente exercício da estatal, Antônio Crisóstomo.

“Mas também me cerquei de informações do Sindicato dos Urbanitários, que me colocou a par de grave situação não explicitada pela empresa aos seus usuários. O sindicato vai ao Ministério Público esta manhã relatar que apesar de todo o investimento da Cosanpa na rede de distribuição, não foi modernizada a conexão entre a captação e o tratamento de água, o que os funcionários chamam no linguajar diário deles de ‘poço’”, destacou o parlamentar.

O deputado ouviu dos sindicalistas que esse chamado “poço” é uma estrutura construída ainda em 1982 e que nunca foi modernizada, apenas passando por serviço de limpeza periódica.  Para eles, mesmo com as bombas potentes resultantes da modernização do sistema, elas não conseguem dar vazão à água por ter drenagem pequena nesse local.

Tal relato, segundo o sindicalista Otávio Barbosa de Souza, já foi feito por ele e outros colegas à Cosanpa, e também ao governo do Estado em visita que o governador Jatene fez à região. (Da Redação)

A Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) deve maiores explicações à sociedade marabaense sobre o recém estabelecido racionamento de água na cidade. Foi o que disse de forma veemente o deputado estadual João Chamon Neto em pronunciamento na Tribuna da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (5). Segundo o parlamentar, a alegação de nível baixo do Rio Tocantins não satisfaz aos usuários e não se justifica, tendo em vista períodos de estiagem longos e de rio ainda mais baixo em anos anteriores, sem nunca ter sido cogitado tal racionamento.

Após se informar sobre o tema, e ouvir apelos de todos os tipos, Chamon levou o tema ao plenário da Alepa e apresentou uma moção na qual explica toda a situação e cobra providências da presidência da Cosanpa para esclarecer o que realmente motiva tal racionamento e trabalhar para solucionar o problema em definitivo.

O deputado disse que é um absurdo a cidade, com seus mais de 300 mil habitantes, estar relegada a um racionamento que impõe que a Nova Marabá tenha água das 8 às 22 horas e a Cidade Nova das 22 às 8 horas da manhã.

“Ocorre que tal justificativa virou piada na boca da população, não por ignorância, mas também pelo histórico de maus serviços da empresa. Também pelo fato de que nada está acontecendo de diferente com o Rio Tocantins, em relação a anos anteriores, quando o nível esteve ainda mais baixo, e a estiagem foi longa, e mesmo assim nunca se cogitou tal risco. A verdade é que o anúncio do racionamento vem, coincidentemente, após duas crises seguidas com bombas e com a rede da Cosanpa na estação de captação, falhas que claramente tiveram a ver com a falta de planejamento e erros de operação da própria empresa, não assumidos publicamente”, declarou.

João Chamon disse mais: “Tudo isso contrasta, e isso é o fato grave que trago à tribuna, com os milhões gastos nos últimos anos, com aludido investimento do Estado na rede de distribuição de água em Marabá, que devemos reconhecer, foi percebido pela população com intervenções por toda a cidade, implantando nova tubulação em todos o bairros e ampliando o armazenamento. Desta forma, como a propaganda oficial sobre esse tema é farta, me parece bem conveniente, no momento de um problema de tal proporção como o de agora, a culpa ser colocada no nível do rio Tocantins, que segue sua vida normal”.

Urbanitários

Chamon disse que antes de ir à tribuna, para não ser injusto, leu atentamente as justificativas colocadas em pronunciamentos oficiais da empresa, por Ângela Raiol, coordenadora Técnica da Cosanpa em Marabá, e pelo presidente exercício da estatal, Antônio Crisóstomo.

“Mas também me cerquei de informações do Sindicato dos Urbanitários, que me colocou a par de grave situação não explicitada pela empresa aos seus usuários. O sindicato vai ao Ministério Público esta manhã relatar que apesar de todo o investimento da Cosanpa na rede de distribuição, não foi modernizada a conexão entre a captação e o tratamento de água, o que os funcionários chamam no linguajar diário deles de ‘poço’”, destacou o parlamentar.

O deputado ouviu dos sindicalistas que esse chamado “poço” é uma estrutura construída ainda em 1982 e que nunca foi modernizada, apenas passando por serviço de limpeza periódica.  Para eles, mesmo com as bombas potentes resultantes da modernização do sistema, elas não conseguem dar vazão à água por ter drenagem pequena nesse local.

Tal relato, segundo o sindicalista Otávio Barbosa de Souza, já foi feito por ele e outros colegas à Cosanpa, e também ao governo do Estado em visita que o governador Jatene fez à região. (Da Redação)