A Polícia Civil de Parauapebas segue com as investigações para tentar elucidar a morte Jeferson Lailson Ferreira Lima, de 31 anos, que teve o corpo carbonizado no incêndio no veículo em que ele estava, no início da madrugada do último sábado, 20. De acordo com a delegada Yanna Azedo, nenhuma hipótese está descartada, como incêndio acidental ou homicídio.
A delegada informa que já foi ouvida a viúva da vítima, Suene Carneiro de Sousa, assim como estão sendo ouvidas pessoas que moram vizinhas ao local onde aconteceu o fato, na Rua D 9, Quadra 98, em frente ao Lote 3, Bairro Cidade Jardim. Também já foram ouvidas pessoas que estavam com Jeferson em um bar pouco antes dele morrer em um incêndio até agora envolto em mistério.
A vítima, que era natural da cidade de Caxias, no Maranhão, era funcionária da mineradora Vale, trabalhando como oficial de via permanente na Estrada de Ferro Carajás (EFC). Segundo a delegada Yanna Azevedo, além das investigações que estão sendo feitas, também está sendo esperado o resultado da perícia para determinar a causa do incêndio no veículo e o resultado do exame de necropsia e DNA, para saber se a pessoa carbonizada é mesmo Jeferson e qual foi a causa da morte.
Leia mais:Após esses detalhes e com base no que for apurado no decorrer das investigações é que o inquérito será finalizado, apontando se a vítima morreu em um incêndio acidental ou foi vítima de homicídio.
O veículo no qual Jeferson estava era um Fiat Siena, de cor vermelha e placas NSR-4042 – Tucuruí (PA). Segundo a Polícia Civil, nas diligências realizadas a fim de identificar o corpo carbonizado, nas primeiras horas da manhã de sábado, os investigadores foram até o endereço da antiga proprietária do veículo, Daiane Nogueira de Sousa, que forneceu o endereço do comprador do veículo.
Com base nessa informação, chegaram à identidade de Jeferson Lima e conseguiram localizar seu endereço. Na casa, eles conversaram com Suene Carneiro, que informou que o marido tinha saído na sexta-feira, 19, na companhia de Lucas Curcino da Silva.
Em depoimento prestado ainda no sábado, Lucas Cursino informou que ele e Jeferson estavam juntos e ingeriram bebidas alcoólicas durante serviço que realizaram na área rural. Após o serviço, seguiram até um bar, onde seguiram bebendo.
Depois ele garante que Jeferson Lailson foi embora sozinho do local, não dizendo para onde ia. Familiares disseram estranhar o fato de Jeferson estar no Cidade Jardim, porque ele não teria ninguém conhecido no local. Os familiares também asseguram que ele não era usuário de entorpecentes. (Tina Santos – com informações de Ronaldo Modesto)