Foi aprovada na sessão desta terça-feira, 17, da Câmara Municipal de Parauapebas (CMP) a indicação de autoria do vereador Horário Martins que pede ao governo municipal que suspenda por 30 dias as aulas da rede municipal de ensino, como forma de prevenção ao coronavírus.
Segundo o vereador, Parauapebas está na lista de risco de epidemia da doença, por ser uma cidade mineradora, onde há grande movimentação de pessoas que vem de outros países. A Prefeitura Municipal ainda não se manifestou sobre o assunto.
A proposição do vereador ganhou eco da colega Joelma Leite, que disse que o município precisa se preocupar com isso e criar com urgência um plano de contingência, envolvendo o governo, Câmara e Mineradora Vale, para lidar com a doença. Ela lembrou que a Itália, quando apareceram os primeiros casos, não agiu logo e em pouco tempo o País se tornou um dos mais afetados pelo vírus.
Leia mais:O vereador Elias Ferreira também abordou o assunto e disse que é preciso estar vigilante e Parauapebas deve se preparar para um possível surto da doença. “Não podemos baixar a guarda, ainda mais por Parauapebas ter uma grande movimentação de pessoa vinda de outros países”, frisou o vereador, citando que o coronavírus está afetando países que são os principais compradores do minério extraído em Parauapebas, ele ressalta que o município deve sofrer impactos econômicos.
O vereador Zacarias Marques foi outro que falou sobre a doença, lembrando que a reunião da CPI da Vale que aconteceria no Rio de Janeiro foi adiada por conta da doença. Também frisou que os impactos econômicos no mundo e no Brasil devem ser incalculáveis. “Tem país que está praticamente parado. Então devemos nos preparar para lidar com a doença e também com os impactos econômicos que virão”, frisou Marques.
Segundo Horácio, nesse momento, é preciso tomar medidas preventivas para evitar pontos de contágios. No caso, ele exemplifica que a escola é um ponto de contágio, pela grande movimentação e contato entre os alunos. A proposição agora será encaminhada ao executivo, que vai decidir se acatar ou não o pedido do vereador. (Tina Santos)