A Reportagem do CORREIO tentou contato com Josafá Rozal de Souza ainda na tarde de quinta-feira, 16, mas não obteve respostas do servidor. Todavia, este Correio teve acesso a uma cópia do Boletim de Ocorrência registrado por Josafá na quarta-feira. No documento, além de citar a história contada por Flávio, é dito que o agente patrimonial agrediu seu coordenador com pedradas. Além de descrevê-lo como usuário de drogas, corrupto, que se esconde por trás de sua religião, ele alega que Flávio comete furtos no local de trabalho.
O boletim de ocorrência não cita a versão da história narrada por Flávio, que afirmou ter sido agredido com correntes.
Em seu relato, Josafá explica que foi até o posto do Inmet, localizado na Rua Carajás, Novo Horizonte, núcleo Cidade Nova, para conversar com seu subordinado por conta de problemas que vinham acontecendo no local de trabalho. De acordo com Josafá, colegas do agente constantemente reclamam sobre ele. O coordenador narra que enquanto pedia para Flávio cessar com seus falatórios, este último começou a atirar pedras contra o primeiro.
Leia mais:Josafá diz que tentou fugir da agressão indo em direção ao seu carro, mas foi seguido até lá. Ele conta que temia que o agente estivesse armado. No veículo estava uma outra agente patrimonial, identificada apenas como Francisca, apontada como testemunha da ação.
Em seu relato, o coordenador diz que Flávio é usuário de drogas e que constantemente causa problemas no local de trabalho, além de cometer furtos por lá. Segundo ele, foram esses os motivos para trocar o horário de serviço do agente, que se enfureceu e tentou agredir o seu superior. No depoimento, Josafá não cita, nem mesmo como legítima defesa, a agressão com correntes que foi denunciada por Flávio.(Luciana Araújo)