• ㅤTV CORREIO
  • ㅤRÁDIO
  • ㅤCORREIO DOC
Menu
  • ㅤTV CORREIO
  • ㅤRÁDIO
  • ㅤCORREIO DOC
Pesquisar
Pesquisar
Fechar
ㅤㅤ ㅤㅤ ㅤㅤ ㅤㅤ
CIDADES
POLÍTICA
POLÍCIA
ESPORTES
ENTRETENIMENTO
COLUNISTAS
RONDA POLÍTICA

Coopiuni critica ação das forças armadas

Presidente da entidade que representa os produtores de manganês denuncia que máquinas foram destruídas, gerando prejuízo de cerca de R$ 6 milhões

por Redação
18/05/2020
em Polícia
Coopiuni critica ação das forças armadas

Equipamentos foram danificados durante a operação das forças federais, segundo a Coopiuni

35
Visualizações

A Cooperativa de Mineradores da Vila União (Coopiuni) procurou o CORREIO para denunciar que a ação feita pelo Exército Brasileiro, em parceria com a Polícia Federal, esta semana, gerou prejuízo de R$ 6 milhões para os cooperados. Valmir Macedo, que preside a entidade, diz também que o alvo dessas operações deveria ser o desmatamento ilegal, o que – segundo ele – não é o caso da exploração de manganês na área da Vila União. A ação a que ele se refere é a “Locking Down The Hole”, que está inserida na Operação “Verde Brasil” II.

Valmir disse que não concorda com o que chamou de excessos cometidos pelas forças federais na ação da última segunda-feira (11). Segundo ele, o Decreto nº 0.341/2020, de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que pautou a operação, deveria ser direcionado para madeireiros ilegais.

Ele reclama que os militares e agentes da PF atiraram em equipamentos e destruíram veículos, inclusive de colonos que nada tinham a ver com a exploração do minério, gerando trauma na comunidade local.

O presidente da Coopiuni também reclama que, durante a ação, não foi confeccionado nenhum laudo de apreensão do maquinário utilizado na atividade. “O que houve, na verdade, é que eles chegaram dando tiros e destruíram equipamentos. A gente acha que houve um excesso por parte das forças federais”, declarou.

A ação da última segunda contou com cerca de 30 policiais federais e 50 militares
 

Legalidade

Perguntado sobre a legalidade da atividade, Valmir explicou que a cooperativa está em fase de legalização e atua em uma área cujo direito minerário é da Vale, mas que a multinacional não está explorando e consentiu com a atividade da cooperativa.

Segundo ele, ainda não há nada formalizado entre Coopiuni e Vale. Mas, no final de 2018, a entidade apresentou uma proposta à Vale, que estava saindo do mercado de manganês, para que a mineradora repassasse essas áreas para exploração da Coopiuni. Segundo ele, essas negociações estão em curso desde aquela época.

“Como trabalhamos em sistema de cooperativa, a gente entende que podemos gerar empregos e também impostos”, explica Valmir, acrescentando que a Vale tem sido receptiva em ouvir a entidade.

Além disso, segundo o minerador, a Coopiuni já manteve contato com a Casa Civil da Presidência da República para mediar a situação. Da mesma forma, o Ministério de Minas e Energia também já foi procurado para legalizar a atividade. A justificativa da cooperativa é de que a vocação econômica da região é a mineração.

Valmir informou inclusive que a Coopiuni gera hoje 2,5 mil empregos diretos, totalizando quase 12 mil postos de trabalho, entre diretos e indiretos.

Diante da importância da atividade, os cooperados da Coopiuni pedem que autoridades locais, como prefeitos, deputados e também os procuradores do Ministério Público Federal (MPF) façam uma mediação no sentido de liberar a atividade e evitar conflitos.

Danos ambientais

Perguntado se existem medidas para mitigar os impactos ao meio ambiente causados pela exploração do manganês, Valmir disse que é interesse dos cooperados recuperar os danos ambientais gerados pela atividade. Para isso, eles estão contratando uma empresa que vai fazer um estudo dos impactos, inclusive futuros, para – em cima dos resultados – apresentar um projeto de remanejamento ambiental das áreas.

Mas o minerador observa que o primeiro impacto ambiental na área se deu há 40 anos, quando houve o desmatamento da floresta para abertura de áreas de pasto. Desse modo, o manganês é explorado sem derrubada de mata virgem, mas no meio do pasto, que já sofreu impacto ambiental anterior.

SAIBA MAIS

No meio da tarde de ontem, o CORREIO enviou e-mail para a Seção de Comunicação Social da 23ª Brigada de Infantaria de Selva, solicitando uma resposta para a queixa da Coopiuni, mas até por volta das 21 a mensagem não havia sido respondida. Assim que a resposta chegar, a opinião pública e a própria cooperativa serão informadas sobre a posição das Forças Armadas em relação ao caso.

(Chagas Filho)

Comentários
Tags: BrasilParáVila União
Matéria anterior

Uruará: Suspeito de matar casal identificado pela polícia

Próxima matéria

Vacinação

RelacionadaMatérias

Culto acaba em Parauapebas com crime ao lado da igreja
Destaques

Culto acaba em Parauapebas com crime ao lado da igreja

18/01/2021
381
Carreta de boi colide com caminhão e deixa vítimas em São Domingos
Destaques

Carreta de boi colide com caminhão e deixa vítimas em São Domingos

18/01/2021
2.2k
Mistério: Corpo sem dois dedos é encontrado boiando no Rio Parauapebas
Polícia

Mistério: Corpo sem dois dedos é encontrado boiando no Rio Parauapebas

17/01/2021
404
Próxima matéria
Vacinação

Vacinação

Fale conosco

Anuncie no site

94 99212 4484

Facebook
Instagram
Twitter
Youtube

Correio de Carajás - Todos os direitos reservados | 2019