Correio de Carajás

Confusão em igreja de Parauapebas ganha nova versão

Amiraldo Ramos foi filmado cortando energia de templo evangélico e concedeu justificativa ao Portal Correio de Carajás

Um incidente em uma congregação evangélica do bairro Ipiranga, em Parauapebas, tomou conta das redes sociais no último fim de semana. Um vídeo de um morador vizinho à igreja, revoltado com a altura do volume reproduzido durante o culto, cortando os fios de energia do local, circulou grupos de WhatsApp e Facebook.

O ocorrido se deu na última quinta-feira (16) e gerou muita repercussão negativa ao homem, que entrou em contato com o jornalismo do Grupo Correio para ceder sua versão da história. Ele se identificou como Emiraldo Ramos, servidor público de Parauapebas.

Amiraldo conta que no mesmo dia do incidente, cujo vídeo o mostra ameaçando agredir o autor das imagens com uma estaca, ele já havia conversado com os envolvidos e se acertado com os líderes da congregação. “A situação já estava apaziguada, sentamos ali e resolvemos tudo. Porém, um membro da igreja divulgou os vídeos e os áudios mesmo assim, e quando chegou o final de semana o pessoal já estava ‘metendo o pau’ em mim”, relatou Amiraldo.

Leia mais:

O servidor público ainda relata que sua insatisfação com o volume do som da igreja, que o incomodava enquanto tentava dormir à noite, já se arrastava seis meses, e que ele tinha feito diversas denúncias aos órgãos competentes, mas a situação continuava sem ser resolvida. Ele também forneceu um vídeo que mostra o barulho feito durante os dias de culto na igreja, logo ao lado de sua casa.

Após a divulgação das imagens, foi concedido a Amiraldo um direito de resposta em outro veículo de comunicação, o que gerou uma comoção da sociedade. Ele conta que isso foi crucial para que o pastor da congregação viesse à casa dele procurar uma resolução para o problema, e sua resposta foi simples: “Se abaixarem o som, o problema acaba por ali. Não precisamos ir para vias judiciárias ou administrativas para resolver. Só quero isso”, explicou Amiraldo.

O homem ainda conta que não só ele, mas seus filhos também são impactados pelo alto volume dos cultos, que acontecem de quinta a domingo, entre 19h e 22h, horário em que eles estão estudando. (Juliano Corrêa – com informações de Ronaldo Modesto)