Correio de Carajás

Comissão cobra do Estado a retomada da obra de presídio em Parauapebas

Uma comissão formada por representantes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de Parauapebas e o Conselho da Comunidade visitaram, nesta quarta-feira (14), a obra abandonada do presídio no Complexo VS10, em Parauapebas. O grupo faz parte do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) que busca resolver o problema da superlotação da única cadeia pública da cidade.

A promessa do Governo do Estado era abrir 306 novas vagas com a construção do presídio, que fica há 20 quilômetros do centro de Parauapebas. A obra que tinha um orçamento de R$ 4,5 milhões chegou a ser iniciada em 2013, mas os trabalhos foram paralisados no ano de 2015. Em 2017, a Justiça do Pará determinou que o Governo retomasse a construção do presídio até o mês de julho, mas nenhum serviço foi iniciado.

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O Juiz da 2º Vara Criminal da Comarca de Parauapebas, Ramiro Almeida Gomes, que participou da visita à obra, relatou a fragilidade do sistema carcerário de Parauapebas, que além de receber os presos de cidades vizinhas, também precisa cumprir os mandados de prisão de outros estados. “Hoje, Parauapebas recebe presos daqui da cidade, custodiados por mandado de prisão da primeira e segunda vara criminal. Também recebemos presos civis que são aqueles que decorrem de decisões proferidas por ação de pensão alimentícia. E ainda, recebemos presos de Canaã dos Carajás, Curionópolis e Eldorado”, enfatizou Ramiro Gomes, que também citou as dificuldades enfrentadas pelas três comarcas para transferir os presos para o presídio de Marabá, que segundo o juiz, também está superlotado.

A comissão também esteve na Cadeia Pública de Parauapebas, localizada no Bairro Rio Verde. A unidade tem capacidade para 90 detentos, mas atualmente está com 146 presos. O Secretário de Segurança de Parauapebas, Wanterlor Bandeira, anunciou que será ampliada a estrutura da carceragem. “Vamos construir mais duas celas na carceragem do Rio Verde até que o presidio seja construído”, concluiu o secretário.

O processo licitatório para a contratação da empresa que vai retomar a obra do presídio no Complexo VS10, já foi concluído. Para o juiz Ramiro Gomes, a expectativa é que os trabalhos sejam iniciados num prazo de 3 meses. “Está sendo empreendido um esforço conjunto com vários órgãos do município, Conselho da Comunidade, Ministério Público, vereadores e o juizado criminal na intenção de melhorar a carceragem do Rio Verde, mas principalmente a conclusão da construção desse presídio, que é uma necessidade urgente para o município”.

(Dayse Mamede com a colaboração de Adriano Baracho /TV Correio)

 

 

Uma comissão formada por representantes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de Parauapebas e o Conselho da Comunidade visitaram, nesta quarta-feira (14), a obra abandonada do presídio no Complexo VS10, em Parauapebas. O grupo faz parte do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) que busca resolver o problema da superlotação da única cadeia pública da cidade.

A promessa do Governo do Estado era abrir 306 novas vagas com a construção do presídio, que fica há 20 quilômetros do centro de Parauapebas. A obra que tinha um orçamento de R$ 4,5 milhões chegou a ser iniciada em 2013, mas os trabalhos foram paralisados no ano de 2015. Em 2017, a Justiça do Pará determinou que o Governo retomasse a construção do presídio até o mês de julho, mas nenhum serviço foi iniciado.

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O Juiz da 2º Vara Criminal da Comarca de Parauapebas, Ramiro Almeida Gomes, que participou da visita à obra, relatou a fragilidade do sistema carcerário de Parauapebas, que além de receber os presos de cidades vizinhas, também precisa cumprir os mandados de prisão de outros estados. “Hoje, Parauapebas recebe presos daqui da cidade, custodiados por mandado de prisão da primeira e segunda vara criminal. Também recebemos presos civis que são aqueles que decorrem de decisões proferidas por ação de pensão alimentícia. E ainda, recebemos presos de Canaã dos Carajás, Curionópolis e Eldorado”, enfatizou Ramiro Gomes, que também citou as dificuldades enfrentadas pelas três comarcas para transferir os presos para o presídio de Marabá, que segundo o juiz, também está superlotado.

A comissão também esteve na Cadeia Pública de Parauapebas, localizada no Bairro Rio Verde. A unidade tem capacidade para 90 detentos, mas atualmente está com 146 presos. O Secretário de Segurança de Parauapebas, Wanterlor Bandeira, anunciou que será ampliada a estrutura da carceragem. “Vamos construir mais duas celas na carceragem do Rio Verde até que o presidio seja construído”, concluiu o secretário.

O processo licitatório para a contratação da empresa que vai retomar a obra do presídio no Complexo VS10, já foi concluído. Para o juiz Ramiro Gomes, a expectativa é que os trabalhos sejam iniciados num prazo de 3 meses. “Está sendo empreendido um esforço conjunto com vários órgãos do município, Conselho da Comunidade, Ministério Público, vereadores e o juizado criminal na intenção de melhorar a carceragem do Rio Verde, mas principalmente a conclusão da construção desse presídio, que é uma necessidade urgente para o município”.

(Dayse Mamede com a colaboração de Adriano Baracho /TV Correio)