Correio de Carajás

Carnaval: Investigadores vão se infiltrar entre foliões

Investigadores à paisana e usando veículos descaracterizados estarão entre os foliões, durante o Carnaval em Marabá, para coibir pequenos furtos, tráfico de drogas, consumo de bebida alcoólica por menores de idade e também importunação sexual, o chamado “assédio”.

A informação foi repassada pelo delegado Vinícius Cardoso das Neves, diretor da 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil. Ele lembrou que existe até uma campanha para o Carnaval denominada “Não é não”, que indica uma mudança cultural significativa contra a importunação sexual às mulheres e o desrespeito de gênero.

Vinícius adverte que o famoso “beijo roubado”, que nada mais é do que beijar mulheres à força, assim como a “mão boba” caracterizam o crime de importunação sexual, “ensejando a prisão em flagrante do autor, culminando em pena privativa de liberdade que pode chegar a cinco anos”, disse o policial.

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Vinícius Cardoso observa ainda que não cabe fiança no âmbito da Polícia Civil, somente em Juízo poderá ser arbitrada fiança, caso o magistrado assim entenda. “Recomendamos que as pessoas evitem os excessos no Carnaval”, adverte o delegado.

Além disso, Vinícius explica que a Polícia Civil está atuando também no licenciamento de festas e blocos carnavalescos que precisam de autorização preliminar da Polícia para funcionar. Inclusive, o delegado diz que todos foram orientados para evitar transtornos e estão procurando o Departamento de Polícia Administrativa (DPA).

Ainda de acordo com o delegado, outra frente da Polícia Civil será na própria base, pois haverá um acréscimo de policiais que irão reforçar o plantão dentro da unidade policial para fazer procedimentos exclusivos relativos a ocorrências no Carnaval, agilizando as apresentações e liberando os agentes de segurança para voltar às ruas e continuar a fiscalização. (Chagas Filho)