Doze gols em 11 jogos e vaga garantida na final. Este é o cartel de Germán Cano, do Fluminense, na Libertadores 2023.
Há tempos, este goleador nato já provou seu valor. E a noite de quarta-feira (4) foi só mais um jogo normal na vida do argentino de 35 anos. Ele joga com a 14, mas é aquele número “9 raiz”, que todo time quer e precisa. A bola se oferece a ele. Existe uma simbiose entre Cano, bola e gol, que é bonito de se ver, mesmo para quem não torce para o Tricolor das Laranjeiras.
Falando nisso, também há tempos, o Fluminense é tido e havido como o time que joga o futebol mais bem jogado do Brasil. Acontece, porém, que o tricolor, nos últimos tempos tem vencido apenas o “cansado” Campeonato Carioca e no futebol brasileiro só ganha moral quem conquista títulos importantes. Certamente é por isso que Cano e seus “buenos compañeros” nunca ganharam os holofotes que merecem. Mas agora é diferente: a glória eterna está a 90 minutos.
Leia mais:O Fluminense chega a uma final de Libertadores, 15 anos depois da derrocada contra a LDU. O palco será o mesmo, o bom e velho Maracanã. Seriam os deuses do futebol já mexendo os pauzinhos?
O adversário pode ser o tradicionalíssimo Boca Jrs., que chegou à semifinal sabe lá Deus como; ou o duríssimo Palmeiras, que não joga o futebol mais vistoso da Libertadores, mas “todo mundo” sabe que o Verdão sempre chega nas cabeças.
Venha quem vier e seja lá quem for o campeão da Libertadores deste ano, uma coisa é certa: Cano é “embaçado”!
(Chagas Filho)
Observação: As opiniões contidas nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do CORREIO DE CARAJÁS.