Aos poucos, a história viva dos pioneiros do município de Jacundá vai se apagando com o falecimento. E para manter viva essa história, surgiu a iniciativa de criar um museu. O assunto foi tema na Câmara Municipal de Jacundá que homenageou os antigos moradores da conhecia Velha Jacundá.
Com o plenário “Dr. Ulisses Guimarães” lotado, a Câmara de Jacundá rendeu homenagens aos antigos moradores da Velha Jacundá, cidade submergida nas águas do Rio Tocantins a partir da criação do reservatório para abastecer a Hidrelétrica Tucuruí, durante a sessão realizada na segunda-feira (11).
O presidente da Casa Legislativa, vereador Tharlles Borges, a pedido do colega Wenderson Ramalho Mulato (Neguinho Mulato), disponibilizou a tribuna para pronunciamentos dos indicados. Entre eles, um dos filhos da velha Jacundá, popularmente conhecido como Raul Lima, também Leoeze Nunes, além dos vereadores Luiz Pereira, Ailton Lima e o autor da pauta. Eles foram enfáticos em defesa da estruturação do Museu Histórico Memória de Jacundá, que necessita de reforma, aquisição de equipamentos e outros investimentos. E parabenizaram os filhos da cidade.
Leia mais:O diretor do museu, Leoeze Nunes, um dos representantes dos antigos moradores, disse que o espaço faz parte da história do povo jacundaense que moravam às margens do Rio Tocantins e também da Nova Jacundá. “Criamos o museu para que o nosso povo não seja esquecido. E a Câmara possa olhar para essa história, apoiando esse lindo projeto”.
Atualmente, o museu está localizado em um prédio cedido pela Igreja Católica. No local, os visitantes podem conhecer artefatos, equipamentos antigos e muitas histórias sobre o sistema de vida dos moradores. Também há uma galeria com as figuras sociais e públicas que fizeram história em Jacundá.
No plenário estavam alguns dos pioneiros do município: Raimunda Gomes Queiroz (Diquinha), Maria de Nazaré Alves Moraes e José de Assis Barroso. (Antônio Barroso)