Sob forte comoção de familiares, amigos e colegas de farda foi sepultado no início da tarde hoje, quarta-feira (13), no Cemitério da Saudade, em Parauapebas, o corpo do cabo da Polícia Militar, Raimundo Nonato Oliveira de Sousa, conhecido na cidade como Santarém, de 51 anos. Ele foi morto durante assalto a residência dele, na noite da última segunda-feira (11), por quatro indivíduos, com requintes de crueldade.
O velório do policial aconteceu no prédio da antiga Câmara Municipal, de onde saiu o cortejo. A urna com o corpo foi colocada em caminhão do Corpo de Bombeiros e durante todo trajeto foi acompanhado por amigos e colegas de farda, que não escondiam a revolta com a morte brutal dele.
O corpo do policial foi enterrado com honras militares e alguns colegas de farda não contiveram a emoção e foram às lágrimas. Cabo Santarém tinha 23 anos de corporação e era uma pessoa muito conhecida em Parauapebas.
Leia mais:Ela estava na casa dele, com a mulher e uma filha, quando os bandidos invadiram a residência. Os criminosos entraram pelo salão de beleza, que fica no térreo da casa, e renderam o policial no primeiro piso da residência. Ao perceber que a vítima era policial, a amarraram e começaram a agredi-la para que dissesse onde estava a arma dela.
Segundo o comandante do 23º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel José Vallinoto, assim que a arma estava em posse dos criminosos, um deles deu a ordem para atirar em Santarém, afirmando que seria isso que o policial faria se os pegasse.
O militar levou três tiros e ainda foi esfaqueado durante a sessão de tortura que passou. Mesmo ferido, ao perceber que um dos assaltantes arrastava sua filha em direção ao banheiro, ele, imaginando que ela ia ser estuprada, conseguiu reunir forças, se desamarrou e se atirou pela janela do quarto.
O barulho chamou a atenção da vizinhança e os bandidos fugiram levando a arma do policial, celulares e eletrodomésticos da casa. Santarém foi socorrido por um vizinho e depois levado pela ambulância do SAMU para o Hospital Geral de Parauapebas, mas não resistiu. (Tina Santos)
Sob forte comoção de familiares, amigos e colegas de farda foi sepultado no início da tarde hoje, quarta-feira (13), no Cemitério da Saudade, em Parauapebas, o corpo do cabo da Polícia Militar, Raimundo Nonato Oliveira de Sousa, conhecido na cidade como Santarém, de 51 anos. Ele foi morto durante assalto a residência dele, na noite da última segunda-feira (11), por quatro indivíduos, com requintes de crueldade.
O velório do policial aconteceu no prédio da antiga Câmara Municipal, de onde saiu o cortejo. A urna com o corpo foi colocada em caminhão do Corpo de Bombeiros e durante todo trajeto foi acompanhado por amigos e colegas de farda, que não escondiam a revolta com a morte brutal dele.
O corpo do policial foi enterrado com honras militares e alguns colegas de farda não contiveram a emoção e foram às lágrimas. Cabo Santarém tinha 23 anos de corporação e era uma pessoa muito conhecida em Parauapebas.
Ela estava na casa dele, com a mulher e uma filha, quando os bandidos invadiram a residência. Os criminosos entraram pelo salão de beleza, que fica no térreo da casa, e renderam o policial no primeiro piso da residência. Ao perceber que a vítima era policial, a amarraram e começaram a agredi-la para que dissesse onde estava a arma dela.
Segundo o comandante do 23º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel José Vallinoto, assim que a arma estava em posse dos criminosos, um deles deu a ordem para atirar em Santarém, afirmando que seria isso que o policial faria se os pegasse.
O militar levou três tiros e ainda foi esfaqueado durante a sessão de tortura que passou. Mesmo ferido, ao perceber que um dos assaltantes arrastava sua filha em direção ao banheiro, ele, imaginando que ela ia ser estuprada, conseguiu reunir forças, se desamarrou e se atirou pela janela do quarto.
O barulho chamou a atenção da vizinhança e os bandidos fugiram levando a arma do policial, celulares e eletrodomésticos da casa. Santarém foi socorrido por um vizinho e depois levado pela ambulância do SAMU para o Hospital Geral de Parauapebas, mas não resistiu. (Tina Santos)