Correio de Carajás

Busca por foragido em Eldorado termina em morte

Renilson vivia como Carlos na zona rural de Eldorado do Carajás após ter matado no Maranhão

A tranquilidade que Renilson Pinto Rodrigues vivia em uma propriedade rural de Eldorado do Carajás chegou ao fim na madrugada desta quarta-feira (9), por volta das 5 horas, quando ele foi baleado após trocar tiros com a Polícia Civil. O caso ocorreu quando uma equipe esteve no local para verificar a denúncia de que um foragido da justiça maranhense estaria morando ali.

Conforme o delegado Vinicius Cardoso das Neves, superintendente de Polícia Civil do Sudeste do Pará, havia um mandado de prisão preventiva contra Renilson pelo crime de homicídio, ocorrido em 2016 no município de Riachão, no Maranhão, onde ele assassinou o irmão de um delegado da Polícia Civil do Distrito Federal.

As investigações apontaram que o foragido estava vivendo a cerca de 40 km do centro urbano de Eldorado, em local ermo e de difícil acesso, onde se apresentava com o nome “Carlos”. Diante disso, os policiais foram ao endereço e encontraram o foragido.

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Ao ser abordado, Renilson sacou uma arma e efetuou dois disparos de calibre .38 contra a equipe policial, que revidou os disparos, atingindo o foragido. Ele chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital Municipal de Eldorado do Carajás, a fim de que recebesse atendimento médico, mas não resistiu e morreu já na casa de saúde.

Renilson atirou contra policiais civis e acabou baleado

Em posse dele, acrescenta o delegado, foram apreendidos um revólver calibre .38 com quatro munições intactas e dois estojos deflagrados, além de um RG falso, emitido no Distrito Federal em nome de “Carlos Alberto Abadia de Menezes”. O delegado destaca que o foragido vivia no sítio há bastante tempo, sem ser incomodado.

Em 2015, antes do assassinato em Riachão, Renilson havia sido preso pela Polícia Militar de Feira Nova do Maranhão também com um revólver calibre .38, com cinco munições intactas. A prisão ocorreu durante uma vaquejada da qual o homem participava.

A intervenção policial que resultou em morte foi registrada em boletim de ocorrência e o corpo de Renilson foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML) para ser necropsiado. A arma e as munições foram encaminhadas para a perícia.

(Luciana Marschall)