Por volta das 6 horas da manhã de ontem (10), deu entrada no Instituto Médico Legal (IML) de Marabá o corpo de Paulo Sérgio Pereira Sousa, de 27 anos, vítima de ferimento de arma branca. O corpo veio de Bom Jesus do Tocantins e, segundo apurou a reportagem do CORREIO, ele foi assassinado pelo próprio padrasto, Hélio de Souza Barros, conhecido como “Nego”. A desavença envolveu álcool, droga ilícita de uma gaiola de curió.
O crime aconteceu por volta das 19h30 de quinta-feira (9), na Rua Progresso, Loteamento Amazonas. Segundo o que a reportagem do CORREIO apurou, o suspeito Hélio, ou “Nego”, convivia maritalmente com a mãe de Paulo Sérgio, a comerciante Ivone Pereira Sousa, que é dona de um conhecido bar em Bom Jesus. Na quinta-feira, eles estavam bebendo no final da tarde. Houve um desentendimento entre a mãe de Paulo Sérgio, pois o acusado queria dinheiro, uns R$ 20, possivelmente para comprar drogas. Todos já estavam embriagados.
Leia mais:Na confusão Hélio derrubou a gaiola de um curió que pertence a outro filho de Ivone, Lucas Pereira de Sousa. A partir daí a discussão já passou a ser entre Lucas e Hélio. Lucas teria dito que pelo curió daria até a vida dele. Diante da ameaça, Hélio se armou de uma faca e ameaçou matar Lucas. Foi aí que Paulo Sérgio entrou em cena apenas para morrer.
Paulo Sergio interveio e disse que Hélio não iria fazer mal ao seu irmão e se pôs no meio dos dois. Nessa hora, Hélio aplicou pelo menos duas facadas no abdômen e tórax que o mataram no local mesmo onde foi esfaqueado.
SAIBA MAIS
No início da noite de ontem o jornal conseguiu contato com o delegado José Lênio Ferreira Duarte, titular da delegacia de Bom Jesus do Tocantins. Mas o policial se limitou a dizer que o acusado está foragido, porém não poderia repassar nenhuma outra informação, por enquanto, devido aos impedimentos previstos na nova Lei de Abuso de Autoridade.
(Chagas Filho)