É dramática a situação das 480 famílias que vivem no bairro Jardim Independente I, em Altamira, atingido pela construção da usina de Belo Monte. Os gênios que construíram a hidrelétrica esqueceram – ou ignoraram – os impactos sociais e ambientais que iriam causar aos moradores, que vivem sob palafitas, e o resultado foi caótico.
Há casas que há três meses permanecem inundadas após o fechamento do rio Xingu pela barragem da usina. Os moradores pediram socorro ao Ministério Público Federal (MPF) durante audiência pública na última segunda-feira.
Degradação humana
O bairro formou-se em torno de uma lagoa sazonal na zona urbana de Altamira, que enchia na época de chuva. Antes da instalação de Belo Monte, que provocou explosão de preços no mercado imobiliário da cidade, a área contava com cerca de 40 famílias.
Leia mais:Com o descontrole da especulação imobiliária, provocado pelo empreendimento da usina, o número de moradores aumentou expressivamente.
Para o MPF, as famílias que lá estão, sem serviços públicos de coleta de lixo, iluminação e saneamento, vivem num “estado brutal de degradação da condição humana”.
É dramática a situação das 480 famílias que vivem no bairro Jardim Independente I, em Altamira, atingido pela construção da usina de Belo Monte. Os gênios que construíram a hidrelétrica esqueceram – ou ignoraram – os impactos sociais e ambientais que iriam causar aos moradores, que vivem sob palafitas, e o resultado foi caótico.
Há casas que há três meses permanecem inundadas após o fechamento do rio Xingu pela barragem da usina. Os moradores pediram socorro ao Ministério Público Federal (MPF) durante audiência pública na última segunda-feira.
Degradação humana
O bairro formou-se em torno de uma lagoa sazonal na zona urbana de Altamira, que enchia na época de chuva. Antes da instalação de Belo Monte, que provocou explosão de preços no mercado imobiliário da cidade, a área contava com cerca de 40 famílias.
Com o descontrole da especulação imobiliária, provocado pelo empreendimento da usina, o número de moradores aumentou expressivamente.
Para o MPF, as famílias que lá estão, sem serviços públicos de coleta de lixo, iluminação e saneamento, vivem num “estado brutal de degradação da condição humana”.