Vinte anos após os primeiros medicamentos genéricos começarem a chegar no mercado brasileiro, eles representam em torno de 80% das vendas nas farmácias. “Um dos motivos é porque grande parte da população procura medicamento com preço mais acessível”, garante a farmacêutica Samara Macedo, que trabalha em Parauapebas.
Para a farmacêutica, os remédios genéricos possibilitaram mais acesso da população, uma vez que os produtos com referência têm um preço mais alto, enquanto os medicamentos genéricos facilitam a compra por um valor mais barato, mas levando em consideração a mesma composição, o mesmo princípio ativo e a mesma fórmula farmacêutica.
De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico, o índice de confiança da população nos genéricos é de 73%. Os mais confiantes neste tipo de medicamento são os idosos com idade a partir dos 60 anos, entre eles, o índice de confiança é de 78%.
Leia mais:A autônoma Vanessa Nery conta que tem o hábito, quando o médico prescreve um medicamento, de sempre perguntar ao farmacêutico se há versões genéricas com a mesma composição e de comparar o preço com os de referência, escolhendo com o valor mais em conta. “Só não abro mão de comprar os de referência para dor de cabeça e gripe, que já tenho hábito de usar”. (Theíza Cristhine e Adersen Arantes)