Ao pesquisar a vida pregressa dos dois elementos acusados de envolvimento no assalto e baleamento do comerciante Antônio Claudio de Oliveira, ficou patente que se trata de dois indivíduos perigosos que já tiveram envolvimento em assaltos antes. O atirador, Pablo Geovani Ribeiro dos Santos, que ainda não foi preso, é foragido de Justiça e cumpria pena por assalto. Já o acusado de pilotar a moto, Elizeu Meneses da Silva, o “Gordinho”, que foi preso na quarta-feira, respondia em liberdade também por assalto.
A prisão de Pablo Geovani aconteceu em 18 de abril do ano passado, acusado de assaltar uma pessoa, de quem ele e um comparsa roubaram o celular. O assalto ocorreu na Travessa Planalto, Bairro Bom Planalto, Núcleo Cidade Nova, e foi preso no Bairro Liberdade, no mesmo núcleo. Em seguida, Pablo Geovani foi reconhecido pela vítima do assalto.
Depois de preso, ele foi julgado e condenado, passando a cumprir sua pena no Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (CRAMA). Mas no dia 22 de fevereiro deste ano, ele fugiu da penitenciária. O ataque ao comerciante aconteceu apenas três semanas depois que ele fugiu.
Leia mais:Já o piloto de fuga, Elizeu Meneses da Silva, o “Gordinho”, foi preso em outubro do ano passado. Na ocasião, ele estava armado de um revólver 38 carregado e tentou assaltar um casal em plena via pública, na Folha 16 (Nova Marabá). A prisão só foi possível porque uma das vítimas reagiu, mesmo desarmada.
Ele foi preso e autuado em flagrante, mas no decorrer do processo ele conseguiu o direito de responder ao processo em liberdade provisória, e o julgamento dele está previsto para o mês de setembro. Agora, terá de responder a dois processos por assalto.
SAIBA MAIS
O acusado Elizeu Meneses da Silva foi indiciado pelo juiz Alexandre Hiroshi Arakaki, da 2ª Vara Criminal, por latrocínio (crime tentado, já que o comerciante sobreviveu a um tiro na cabeça). Já o acusado Pablo Geovani, que deu o tiro no comerciante, continua foragido. (Chagas Filho)