Correio de Carajás

Polícia Civil prende homicidas

Cinquenta dias depois do assassinato de Daniel Lima de Oliveira, de 30 anos, o Departamento de Homicídios da Polícia Civil em Marabá prendeu dois acusados do homicídio. São eles Marcelo Rodrigues Silva e Jairo Soares da Cunha. Policiais da 21ª Seccional Urbana também participaram do cumprimento de mandado de prisão temporária. Os dois foram presos na Folha 6, Nova Marabá.

Daniel Lima de Oliveira foi atingido por cinco disparos de arma de fogo, no bairro Nossa Senhora Aparecida (ocupação da Coca-Cola). Segundo a Polícia, a prisão temporária tem prazo estipulado de 30 dias.

Daniel Oliveira foi assassinado a tiros na Coca-Cola em fevereiro passado

Na época do crime, a primeira informação que circulou no local foi que os criminosos, que estavam em uma moto, mataram a vítima para lhe roubar a motocicleta, que realmente foi levado do local do assassinato. Daniel morreu ainda com o capacete na cabeça.

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Por outro lado, ao verificar a vida pregressa de Daniel Lima de Oliveira, a reportagem do Jornal CORREIO apurou que ele foi preso em flagrante em setembro de 2017, acusado de roubo majorado, junto com um comparsa, mas – na audiência de custódia – conseguiu o direito de responder ao crime em liberdade. O processo estava em grau de recurso no Tribunal de Justiça do Pará (TJPA).

REPARTIMENTO

A Polícia Civil do Pará prendeu, na quinta-feira (21), em cumprimento a mandado de prisão preventiva, Glaucia Oliveira Silva, na cidade de Novo Repartimento, sudeste do Estado. A prisão foi efetuada por policiais civis da Divisão de Homicídios de Belém na Operação “Charta” que visa apurar o assassinato do fazendeiro e tabelião Otaviano Aparecido Ferreira Calda, ex-marido da acusada. A operação é resultado de investigações com objetivo de apurar as circunstâncias da morte do fazendeiro ocorrida, em 31 de janeiro do ano passado, em Novo Repartimento.

Glaucia foi presa acusada de mandar matar o ex-marido em Repartimento

Ao ser presa, Glaucia foi flagrada com R$ 127 mil em dinheiro que seriam resultantes da venda de bens deixados pela vítima e que estavam em inventário na Justiça de Novo Repartimento. Com ela, os policiais civis apreenderam um carro Hilux adquirido com valores resultantes do crime.

As investigações continuam, no intuito de identificar e prender os demais envolvidos. O nome da operação é uma referência à palavra cartório, pois, além de fazendeiro, a vítima era tabelião. (Chagas Filho e Ascom/Polícia Civil)

SAIBA MAIS

Segundo a Polícia Civil, a prisão temporária é decretada quando imprescindível para as investigações de Inquérito Policial quando houver fundadas razões de autoria ou participação dos investigados.