Correio de Carajás

Assaltante morre na penitenciária

Depois de escapar de uma emboscada perpetrada pelos seus próprios comparsas na rodoviária Pedro Marinho, em Marabá, no final de outubro, o assaltante Edivaldo Batista da Silva, o “Buchudo”, preso no dia 31 daquele mesmo mês, foi encontrado morto numa das celas do Presídio Estadual Metropolitano II (PEM II), na última segunda-feira (20). As características são de suicídio, mas o histórico dele força a polícia investigar mais possibilidades.

Provocada pelo jornal, a Assessoria de Comunicação Social da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (SUSIPE) confirmou, por e-mail, a morte do detento no PEM II, onde estava custodiado. “O mesmo foi encontrado enforcado na cela que dividia com mais sete detentos”.

Na nota enviada ao jornal, a Susipe não especifica se o assaltante foi vítima de suicídio ou de homicídio, mas afirma que um “boletim de ocorrência foi feito e a Corregedoria Penitenciária irá abrir uma sindicância administrativa para apurar o fato.”

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Pode ser que a investigação a ser feita pela Susipe e pela Polícia Civil aponte que “Buchudo” cometeu suicídio, como parece ser, a julgar pela forma como o corpo foi encontrado, mas a morte dele já era anunciada, conforme matéria publicada por este Correio, no dia 7 deste mês.

O que a reportagem tomou conhecimento naquela ocasião, por meio de duas fontes da própria Polícia Civil (uma delas de Belém), é que existia uma rixa entre “Buchudo” e outro assaltante por causa de um carro de propriedade de “Buchudo”, que teve de ser abandonado durante um assalto.

Havia ficado acertado que no roubo seguinte a quadrilha teria que repassar o valor de R$ 18 mil a “Buchudo” para ressarcir o prejuízo do carro. Acontece que dois deles não quiseram cumprir o acordo. Diante da recusa, “Buchudo” sacou de sua arma e apontou para os dois, ameaçando mata-los ali mesmo.

Eles disseram que estavam brincando e acabaram dando a parte deles para ressarcir o prejuízo do comparsa. Mas um deles teria ficado irritado com a situação e decidiu que daria cabo de “Buchudo” na próxima oportunidade.

Uma cilada foi armada para “Buchudo”, um dia antes dele ser preso, numa lanchonete da Rodoviária Pedro Marinho de Oliveira. Naquele dia o plano só não foi concretizado porque a polícia monitorava as ações do bando e o pistoleiro contratado para o “serviço” reconheceu um dos policiais que acompanhava “Buchudo” de perto.

(Chagas Filho)

 

 

Depois de escapar de uma emboscada perpetrada pelos seus próprios comparsas na rodoviária Pedro Marinho, em Marabá, no final de outubro, o assaltante Edivaldo Batista da Silva, o “Buchudo”, preso no dia 31 daquele mesmo mês, foi encontrado morto numa das celas do Presídio Estadual Metropolitano II (PEM II), na última segunda-feira (20). As características são de suicídio, mas o histórico dele força a polícia investigar mais possibilidades.

Provocada pelo jornal, a Assessoria de Comunicação Social da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (SUSIPE) confirmou, por e-mail, a morte do detento no PEM II, onde estava custodiado. “O mesmo foi encontrado enforcado na cela que dividia com mais sete detentos”.

Na nota enviada ao jornal, a Susipe não especifica se o assaltante foi vítima de suicídio ou de homicídio, mas afirma que um “boletim de ocorrência foi feito e a Corregedoria Penitenciária irá abrir uma sindicância administrativa para apurar o fato.”

Pode ser que a investigação a ser feita pela Susipe e pela Polícia Civil aponte que “Buchudo” cometeu suicídio, como parece ser, a julgar pela forma como o corpo foi encontrado, mas a morte dele já era anunciada, conforme matéria publicada por este Correio, no dia 7 deste mês.

O que a reportagem tomou conhecimento naquela ocasião, por meio de duas fontes da própria Polícia Civil (uma delas de Belém), é que existia uma rixa entre “Buchudo” e outro assaltante por causa de um carro de propriedade de “Buchudo”, que teve de ser abandonado durante um assalto.

Havia ficado acertado que no roubo seguinte a quadrilha teria que repassar o valor de R$ 18 mil a “Buchudo” para ressarcir o prejuízo do carro. Acontece que dois deles não quiseram cumprir o acordo. Diante da recusa, “Buchudo” sacou de sua arma e apontou para os dois, ameaçando mata-los ali mesmo.

Eles disseram que estavam brincando e acabaram dando a parte deles para ressarcir o prejuízo do comparsa. Mas um deles teria ficado irritado com a situação e decidiu que daria cabo de “Buchudo” na próxima oportunidade.

Uma cilada foi armada para “Buchudo”, um dia antes dele ser preso, numa lanchonete da Rodoviária Pedro Marinho de Oliveira. Naquele dia o plano só não foi concretizado porque a polícia monitorava as ações do bando e o pistoleiro contratado para o “serviço” reconheceu um dos policiais que acompanhava “Buchudo” de perto.

(Chagas Filho)