Correio de Carajás

Após morte de professora audiência debate violência

A recente morte brutal da professora de ensino de séries iniciais Lucinéia Alves dos Santos, 46 anos de idade, continua repercutindo na cidade de Jacundá, sudeste do Pará. O crime ocorrido na semana passada desencadeou uma comoção social por justiça. E para debater a área de segurança pública, a Câmara Municipal realizará na próxima quarta-feira, 22, uma audiência pública com diversos setores de segurança, sociedade civil organizada, vereadores e poder judiciário.

“Néia” foi morta em sua loja e o caso ainda é um completo mistério

De acordo com o autor do requerimento para tratar da questão que envolve segurança pública, vereador Daniel Siqueira Neves, o Daniel dos Estudantes, a violência no município de Jacundá está afetando toda a sociedade “e vamos discutir com os segmentos da sociedade, responsáveis pela segurança e justiça o que podemos fazer para diminuir a criminalidade em Jacundá”.

O parlamentar relata ainda que “furtos e assaltos são corriqueiros nas ruas e residências de Jacundá, e são relatados nas redes sociais. E, por isso, solicitei uma audiência para tratar desse assunto tão sério”. O edital de convocação dos vereadores foi publicado na manhã desta segunda-feira (22), pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Lindomar Marinho.

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A presença do secretário de Estado de Segurança Pública, Luiz Fernandes Rocha, delegado Geral do Estado do Pará, Claudio Galeno de Miranda Soares Filho, e também o juiz Edinaldo Antunes e o promotor Sávio Ramon Batista da Silva são aguardadas na audiência pública que terá também a presença de lideranças políticas, eclesiásticas e populares.

A professora Lucinéia Alves havia ingressado na secretaria Municipal de Educação de Jacundá (Semed) por meio de concurso público. A nomeação dela foi publicada no mês de agosto deste ano, e lecionava na escola Arco-íris, no Bairro Cidade Nova. Além do cargo público, era dona de uma loja de confecções Desafio que funcionava no endereço onde o crime foi praticado.

O delegado responsável pela investigação, Marco Mayer, comentou com a Reportagem que “diante dos acontecimentos aguarda os resultados dos laudos realizados pela perícia cientifica para direcionar a investigação para um ponto especifico, seja latrocínio ou homicídio”. Ele informou também que todas as informações recebidas estão sendo investigadas. (Antônio Barroso – freelancer)

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A família da vítima pede celeridade na investigação para que o crime seja elucidado, e que o autor responda judicialmente. No domingo, a família posou com camisetas estampadas com o rosto da professora Néia.