Na tarde desta segunda-feira, 25 de setembro, os vereadores da Câmara Municipal de Marabá estiveram reunidos com membros da Associação Marabá de Esportes (Amesp), que apresentou o trabalho desenvolvido pela entidade durante o ano de 2017. Os vereadores presentes foram Pedro Corrêa, Marcelo Alves e Alecio Stringari.
Foram convidados também para a reunião o secretário de Esportes de Marabá, Pastor Eloi Ribeiro, e representantes das secretarias de Obras e Educação.
Leia mais:Pedro Correa disse que a reunião se originou de uma outra que aconteceu entre Amesp e Comissão de Esportes da Câmara, e que foi solicitado pela entidade para que houvesse uma outra reunião para apresentação das ações e significado da entidade, para que posteriormente haja uma deliberação dos devidos encaminhamentos e sobre uma possível audiência pública para debater o desporto em Marabá.
O presidente da Amesp, Eriomar Pereira, iniciou dizendo que a entidade foi fundada em janeiro de 2017 e falou de alguns projetos que estão sendo desenvolvidos atualmente. Segundo ele, o projeto nasceu da necessidade vista que as modalidades esportivas são carentes em Marabá, sem fomento do poder público. Criaram a Amesp, que será uma espécie de guarda chuva das modalidades. A entidade busca desenvolver três projetos: Amesp Vai à Escola, Caravana de Esportes e Centro de Iniciação Esportiva. Ele pediu que fosse instituído o Conselho do Esporte em Marabá e lamentou que ainda exista um organograma de ações da Semel, o que isso dificulta a ação da secretária, no que tange às políticas públicas voltadas para o desporto.
Ruth Meire Santos, tesoureira da Amesp, informou que há 45 modalidades que compõem a associação, como Slackline, Parkour, Whelling e esportes mais tradicionais.
Ela falou das dificuldades de algumas modalidades, clubes e entidades, especificamente do vôlei. Disse que recebem convites para participar de campeonatos e eventos, mas não possuem recursos para inscrições, hospedagem, passagens, entre outras despesas.
Propostas
Os diretores da Amesp apresentaram algumas propostas para serem implantadas em 2017: criação do Conselho de Esporte; Lei de Incentivo ao Esporte; Bolsa Talento; Museu do Esporte; Emendas Impositivas dos Vereadores; Convênio com a Prefeitura; aumento do orçamento da Semel; Licitações para comprar material esportivo e pagamento de arbitragem; investimentos nas praças esportivas; acessibilidade a logradouros esportivos; e elaboração do calendário anual das modalidades esportivas.
Eriomar disse que os atletas filiados à Amesp têm uma carteirinha e que 10 empresas são parceiras da associação para que os atletas tenham desconto na aquisição de produtos e serviços.
O presidente da Associação de Skate de Marabá, Wesclei de Souza, informou que entidade tem 10 anos de criação, e lamentou que a prática da modalidade em Marabá é muito difícil, historicamente. Com a formação da associação, algumas coisas evoluíram. Revelou que seis atletas locais já foram bem colocados em campeonatos externos, inclusive com dois campeões paraenses, na modalidade street.
Representante do Judô, Cintra de Oliveira, disse que a Associação do Judô tem seis anos de existência e que os resultados da modalidade são expressivos, mesmo com toda a dificuldade em conseguir incentivos.
Waltair Fontes, representante da Capoeira, disse que trabalha sem ganhar um centavo para desenvolver a modalidade e lamentou que seja tão difícil angariar recursos para eventos. Lamentou que apenas o futebol tenha incentivos no município.
Representante da Secretaria Municipal de Educação, Cinthya Amazonas Tenório, reconheceu que cada jovem que se aproxima de uma modalidade esportiva fica longe da criminalidade e reconhece que faltam incentivos ao esporte de base. Na visão dela, a maioria que atua no esporte amador é voluntária, e os profissionais de educação física também passam por esse problema no esporte escolar. “É preciso juntar projetos para melhorar o esporte e o desporto em Marabá”, ratificou.
Alexandre Bonfim Rocha, representante da Semel, garantiu que a Secretaria de Esportes conseguiu atender quem procuram a sede da entidade este ano. Segundo ele, todas as modalidades que procuram a secretaria, o pastor Eloi tem tentado atender e citou algumas ações que estão sendo desenvolvidas pela pasta e ainda a revitalização de praças esportivas.
O vereador Alecio Stringari usou a palavra e disse que antes algumas vilas tinham vários times de futebol e havia prática de outras modalidades, mas infelizmente não conseguiram avançar. Reconhece que o esporte tem de ser tratado com maior empenho pelo poder público e avalia que a Câmara pode ajudar, discutindo a implementação de metas no PPA (Plano Plurianual), o que vai refletir no aumento de verba na Lei Orçamentária Anual (LOA) para a Semel, com emendas impositivas. Stringari disse que vê a dificuldade do desporto em Marabá e pondera que a Prefeitura pode incentivar o esporte amador e escolar, o que deverá ajudar a tirar adolescentes e jovens das ruas.
O vereador Pedro Corrêa elogiou o projeto da Amesp e acredita que a associação será fortalecida com o passar do tempo. Para ele, as sugestões apresentadas serão encaminhamentos perfeitamente conquistáveis e avalia que é preciso dobrar o recurso da Secretaria de esporte e Lazer, sustentando que a Câmara vai enviar ofício ao Executivo apresentando as demandas da entidade.
Marcelo Alves, presidente da Comissão de Esporte da Câmara, disse que Marabá possuiu vários heróis do esporte, que trabalham como voluntários e que o Poder público nunca vai apoiar 100% as modalidades. Todavia, em sua visão, será preciso dar três passos importantes: o primeiro é organização das entidades, o que já está acontecendo, pois antes eram invisíveis para o setor público; segundo será passar um projeto pela Câmara para vencer a barreira da legalidade no repasse de recursos. E o terceiro será o apoio do Executivo. “Precisamos ter um calendário esportivo. Da parte da Câmara não haverá resistência e agora precisamos sensibilizar o Executivo”, sustentou.
O presidente Pedro Corrêa disse que o encaminhamento da reunião será a elaboração de alguns ofícios direcionados para a Semed, Semel e Obras, com enforque na reforma e criação de espaços de esporte e lazer no município. Ele sugeriu que a Comissão de Esporte da Câmara solicite a realização de uma audiência pública para a Mesa Diretora, o que vai fortalecer ainda mais a discussão do tema.
Na tarde desta segunda-feira, 25 de setembro, os vereadores da Câmara Municipal de Marabá estiveram reunidos com membros da Associação Marabá de Esportes (Amesp), que apresentou o trabalho desenvolvido pela entidade durante o ano de 2017. Os vereadores presentes foram Pedro Corrêa, Marcelo Alves e Alecio Stringari.
Foram convidados também para a reunião o secretário de Esportes de Marabá, Pastor Eloi Ribeiro, e representantes das secretarias de Obras e Educação.
Pedro Correa disse que a reunião se originou de uma outra que aconteceu entre Amesp e Comissão de Esportes da Câmara, e que foi solicitado pela entidade para que houvesse uma outra reunião para apresentação das ações e significado da entidade, para que posteriormente haja uma deliberação dos devidos encaminhamentos e sobre uma possível audiência pública para debater o desporto em Marabá.
O presidente da Amesp, Eriomar Pereira, iniciou dizendo que a entidade foi fundada em janeiro de 2017 e falou de alguns projetos que estão sendo desenvolvidos atualmente. Segundo ele, o projeto nasceu da necessidade vista que as modalidades esportivas são carentes em Marabá, sem fomento do poder público. Criaram a Amesp, que será uma espécie de guarda chuva das modalidades. A entidade busca desenvolver três projetos: Amesp Vai à Escola, Caravana de Esportes e Centro de Iniciação Esportiva. Ele pediu que fosse instituído o Conselho do Esporte em Marabá e lamentou que ainda exista um organograma de ações da Semel, o que isso dificulta a ação da secretária, no que tange às políticas públicas voltadas para o desporto.
Ruth Meire Santos, tesoureira da Amesp, informou que há 45 modalidades que compõem a associação, como Slackline, Parkour, Whelling e esportes mais tradicionais.
Ela falou das dificuldades de algumas modalidades, clubes e entidades, especificamente do vôlei. Disse que recebem convites para participar de campeonatos e eventos, mas não possuem recursos para inscrições, hospedagem, passagens, entre outras despesas.
Propostas
Os diretores da Amesp apresentaram algumas propostas para serem implantadas em 2017: criação do Conselho de Esporte; Lei de Incentivo ao Esporte; Bolsa Talento; Museu do Esporte; Emendas Impositivas dos Vereadores; Convênio com a Prefeitura; aumento do orçamento da Semel; Licitações para comprar material esportivo e pagamento de arbitragem; investimentos nas praças esportivas; acessibilidade a logradouros esportivos; e elaboração do calendário anual das modalidades esportivas.
Eriomar disse que os atletas filiados à Amesp têm uma carteirinha e que 10 empresas são parceiras da associação para que os atletas tenham desconto na aquisição de produtos e serviços.
O presidente da Associação de Skate de Marabá, Wesclei de Souza, informou que entidade tem 10 anos de criação, e lamentou que a prática da modalidade em Marabá é muito difícil, historicamente. Com a formação da associação, algumas coisas evoluíram. Revelou que seis atletas locais já foram bem colocados em campeonatos externos, inclusive com dois campeões paraenses, na modalidade street.
Representante do Judô, Cintra de Oliveira, disse que a Associação do Judô tem seis anos de existência e que os resultados da modalidade são expressivos, mesmo com toda a dificuldade em conseguir incentivos.
Waltair Fontes, representante da Capoeira, disse que trabalha sem ganhar um centavo para desenvolver a modalidade e lamentou que seja tão difícil angariar recursos para eventos. Lamentou que apenas o futebol tenha incentivos no município.
Representante da Secretaria Municipal de Educação, Cinthya Amazonas Tenório, reconheceu que cada jovem que se aproxima de uma modalidade esportiva fica longe da criminalidade e reconhece que faltam incentivos ao esporte de base. Na visão dela, a maioria que atua no esporte amador é voluntária, e os profissionais de educação física também passam por esse problema no esporte escolar. “É preciso juntar projetos para melhorar o esporte e o desporto em Marabá”, ratificou.
Alexandre Bonfim Rocha, representante da Semel, garantiu que a Secretaria de Esportes conseguiu atender quem procuram a sede da entidade este ano. Segundo ele, todas as modalidades que procuram a secretaria, o pastor Eloi tem tentado atender e citou algumas ações que estão sendo desenvolvidas pela pasta e ainda a revitalização de praças esportivas.
O vereador Alecio Stringari usou a palavra e disse que antes algumas vilas tinham vários times de futebol e havia prática de outras modalidades, mas infelizmente não conseguiram avançar. Reconhece que o esporte tem de ser tratado com maior empenho pelo poder público e avalia que a Câmara pode ajudar, discutindo a implementação de metas no PPA (Plano Plurianual), o que vai refletir no aumento de verba na Lei Orçamentária Anual (LOA) para a Semel, com emendas impositivas. Stringari disse que vê a dificuldade do desporto em Marabá e pondera que a Prefeitura pode incentivar o esporte amador e escolar, o que deverá ajudar a tirar adolescentes e jovens das ruas.
O vereador Pedro Corrêa elogiou o projeto da Amesp e acredita que a associação será fortalecida com o passar do tempo. Para ele, as sugestões apresentadas serão encaminhamentos perfeitamente conquistáveis e avalia que é preciso dobrar o recurso da Secretaria de esporte e Lazer, sustentando que a Câmara vai enviar ofício ao Executivo apresentando as demandas da entidade.
Marcelo Alves, presidente da Comissão de Esporte da Câmara, disse que Marabá possuiu vários heróis do esporte, que trabalham como voluntários e que o Poder público nunca vai apoiar 100% as modalidades. Todavia, em sua visão, será preciso dar três passos importantes: o primeiro é organização das entidades, o que já está acontecendo, pois antes eram invisíveis para o setor público; segundo será passar um projeto pela Câmara para vencer a barreira da legalidade no repasse de recursos. E o terceiro será o apoio do Executivo. “Precisamos ter um calendário esportivo. Da parte da Câmara não haverá resistência e agora precisamos sensibilizar o Executivo”, sustentou.
O presidente Pedro Corrêa disse que o encaminhamento da reunião será a elaboração de alguns ofícios direcionados para a Semed, Semel e Obras, com enforque na reforma e criação de espaços de esporte e lazer no município. Ele sugeriu que a Comissão de Esporte da Câmara solicite a realização de uma audiência pública para a Mesa Diretora, o que vai fortalecer ainda mais a discussão do tema.