Correio de Carajás

Água volta a cair nas torneiras

A Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) iniciou nesta quarta-feira (4) o sistema emergencial de captação de água do Rio Tocantins, na Estação de Tratamento de Água localizada na Nova Marabá. Em funcionamento, agora são duas bombas de sucção e tubulação de 147 metros. O conjunto leva a água diretamente para o tratamento na estação.

Um primeiro teste já havia sido feito na noite de terça-feira (3), quando o sistema foi ligado por volta das 20 horas. Um pico de energia registrado na madrugada de quarta, no entanto, acabou atrasando em algumas horas o retorno do abastecimento normal da água na cidade.

A rede elétrica não suportou a adição das novas bombas e um cabo de energia acabou se rompendo por volta de 1 hora, interrompendo o serviço. De acordo com Ângela Rayol, engenheira sanitarista e coordenadora operacional do órgão em Marabá, a Celpa (Centrais Elétricas do Pará) foi acionada ainda durante a madrugada, mas apenas pela manhã, por volta de 8 horas, uma equipe chegou ao local.

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Os funcionários da Celpa então realizaram a manutenção da rede e o sistema foi religado, enquanto a companhia de energia acompanhava o trabalho caso fosse necessário mais algum ajuste. Ainda de acordo com Ângela, se tudo funcionar como o esperado os reservatórios começarão a ser enchidos e em até dois dias toda a rede deverá alcançar pressão, fazendo com que a água chegue às torneiras dos pontos mais altos da cidade.

Isso irá trazer normalidade ao abastecimento e encerrar o período de racionamento na Nova Marabá e na Cidade Nova. A assessoria de comunicação da Cosanpa informou na terça que, neste primeiro momento, os técnicos irão acompanhar e avaliar o funcionamento do novo sistema, assim como a pressurização da rede. A companhia acrescentou, ainda, que a montagem da estrutura emergencial custou R$ 650 mil e agora a Estação de Tratamento passa a gerar dois mil metros cúbicos por hora para a cidade.

O prazo inicial para o fim do racionamento era de 15 dias, posteriormente ampliado para mais 15. No último sábado, dia 30, completou um mês desde quando o racionamento foi anunciado. Antes disso a captação de água do Rio Tocantins era feita através de gravidade, o que gerava economia para a Cosanpa em relação a gastos com bombas e energia elétrica.

Com o baixo nível do rio, no entanto, um sistema de bombas precisou ser instalado. Os atrasos foram explicados pela demora no transporte dos equipamentos, vindos de São Paulo. Agora as tubulações foram instaladas com até 40 metros de profundidade nas águas, mas a companhia adianta que se o nível do rio continuar a baixar pode haver novo racionamento.

SÍNTESE – A companhia acrescentou, ainda, que a montagem da estrutura emergencial custou R$ 650 mil e agora a Estação de Tratamento passa a gerar dois mil metros cúbicos por hora para a cidade.

(Luciana Marschall)

A Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) iniciou nesta quarta-feira (4) o sistema emergencial de captação de água do Rio Tocantins, na Estação de Tratamento de Água localizada na Nova Marabá. Em funcionamento, agora são duas bombas de sucção e tubulação de 147 metros. O conjunto leva a água diretamente para o tratamento na estação.

Um primeiro teste já havia sido feito na noite de terça-feira (3), quando o sistema foi ligado por volta das 20 horas. Um pico de energia registrado na madrugada de quarta, no entanto, acabou atrasando em algumas horas o retorno do abastecimento normal da água na cidade.

A rede elétrica não suportou a adição das novas bombas e um cabo de energia acabou se rompendo por volta de 1 hora, interrompendo o serviço. De acordo com Ângela Rayol, engenheira sanitarista e coordenadora operacional do órgão em Marabá, a Celpa (Centrais Elétricas do Pará) foi acionada ainda durante a madrugada, mas apenas pela manhã, por volta de 8 horas, uma equipe chegou ao local.

Os funcionários da Celpa então realizaram a manutenção da rede e o sistema foi religado, enquanto a companhia de energia acompanhava o trabalho caso fosse necessário mais algum ajuste. Ainda de acordo com Ângela, se tudo funcionar como o esperado os reservatórios começarão a ser enchidos e em até dois dias toda a rede deverá alcançar pressão, fazendo com que a água chegue às torneiras dos pontos mais altos da cidade.

Isso irá trazer normalidade ao abastecimento e encerrar o período de racionamento na Nova Marabá e na Cidade Nova. A assessoria de comunicação da Cosanpa informou na terça que, neste primeiro momento, os técnicos irão acompanhar e avaliar o funcionamento do novo sistema, assim como a pressurização da rede. A companhia acrescentou, ainda, que a montagem da estrutura emergencial custou R$ 650 mil e agora a Estação de Tratamento passa a gerar dois mil metros cúbicos por hora para a cidade.

O prazo inicial para o fim do racionamento era de 15 dias, posteriormente ampliado para mais 15. No último sábado, dia 30, completou um mês desde quando o racionamento foi anunciado. Antes disso a captação de água do Rio Tocantins era feita através de gravidade, o que gerava economia para a Cosanpa em relação a gastos com bombas e energia elétrica.

Com o baixo nível do rio, no entanto, um sistema de bombas precisou ser instalado. Os atrasos foram explicados pela demora no transporte dos equipamentos, vindos de São Paulo. Agora as tubulações foram instaladas com até 40 metros de profundidade nas águas, mas a companhia adianta que se o nível do rio continuar a baixar pode haver novo racionamento.

SÍNTESE – A companhia acrescentou, ainda, que a montagem da estrutura emergencial custou R$ 650 mil e agora a Estação de Tratamento passa a gerar dois mil metros cúbicos por hora para a cidade.

(Luciana Marschall)