Está marcada para a próxima sexta-feira (9), no Fórum de Justiça de Marabá a audiência do guarda municipal Rômulo Passos Soares, o R. Passos, membro da Guarda Municipal de Marabá (GMM), que está preso em Belém desde o dia 16 de outubro do ano passado pelo crime de tortura, estupro e extorsão contra Naiara Vieira Ribeiro. Possivelmente quem deve estar presente na audiência é o outro guarda municipal Alxesandro Caldas Pó, que está preso acusado de assassinar a mesma vítima, Naiara.
#ANUNCIO
Aliás, além de estar preso pela tortura, R. Passos também está com preventiva decretada pelo assassinato de Naiara. O delegado Luiz Otávio, que conduz o inquérito da tortura e que, por isso, estará na audiência de sexta, diz não ter dúvidas de que os crimes estão interligados, até porque uma testemunha confirmou que Caldas e R. Passos praticaram tortura, estupro e extorsão contra Naiara e outras duas pessoas, uma das quais (Alex Amaral Azevedo, conhecido como Playboy) também foi assassinada.
Leia mais:Segundo consta nos autos, Naiara e dois amigos foram capturados pelos dois guardas municipais (e uma terceira pessoa), nas proximidades do terminal agrorrodoviário Miguel Pernambuco, no Km 6, Nova Marabá, e levados para um matagal na Cidade Jardim, onde foram torturados, obrigados a praticar sexo entre si e ainda tiveram de dar todo dinheiro que tinham aos guardas. O trio era usuário de drogas e este teria sido o único motivo para sofrerem esses crimes que foram praticados por quem deveria cumprir as leis.
Liberdade para morrer
Chama atenção nesse caso o fato de que “Playboy” já tinha passagens pela polícia e quando foi torturado, a Justiça descobriu que ele estava sob liberdade condicional, de modo que determinou sua prisão domiciliar, mas a vítima não deu ouvidos à autoridade policial, ignorando a determinação, e continuou vivendo à revelai da determinação judicial, até que foi assassinado no dia 7 de janeiro deste ano, também nas proximidades da rodoviária do Km 6.
O delegado Luiz Otávio observa que se Alex tivesse cumprido a determinação judicial, ao invés de ficar à revelia da lei, poderia estar vivo e seria mais uma testemunha capaz de esclarecer exatamente os casos de tortura e até mesmo do assassinato de Naiara.
Saiba Mais
Esta é a segunda vez que R. Passos é intimado a comparecer a audiência judicial para falar sobre as acusações que pesam contra ele. A primeira audiência foi adiada porque a Superintendência do Sistema Penal (SUSIPE) não conseguiu trazer o detento, de Belém para Marabá, a tempo.
(Chagas Filho)
Foto: Evangelista Rocha
Está marcada para a próxima sexta-feira (9), no Fórum de Justiça de Marabá a audiência do guarda municipal Rômulo Passos Soares, o R. Passos, membro da Guarda Municipal de Marabá (GMM), que está preso em Belém desde o dia 16 de outubro do ano passado pelo crime de tortura, estupro e extorsão contra Naiara Vieira Ribeiro. Possivelmente quem deve estar presente na audiência é o outro guarda municipal Alxesandro Caldas Pó, que está preso acusado de assassinar a mesma vítima, Naiara.
#ANUNCIO
Aliás, além de estar preso pela tortura, R. Passos também está com preventiva decretada pelo assassinato de Naiara. O delegado Luiz Otávio, que conduz o inquérito da tortura e que, por isso, estará na audiência de sexta, diz não ter dúvidas de que os crimes estão interligados, até porque uma testemunha confirmou que Caldas e R. Passos praticaram tortura, estupro e extorsão contra Naiara e outras duas pessoas, uma das quais (Alex Amaral Azevedo, conhecido como Playboy) também foi assassinada.
Segundo consta nos autos, Naiara e dois amigos foram capturados pelos dois guardas municipais (e uma terceira pessoa), nas proximidades do terminal agrorrodoviário Miguel Pernambuco, no Km 6, Nova Marabá, e levados para um matagal na Cidade Jardim, onde foram torturados, obrigados a praticar sexo entre si e ainda tiveram de dar todo dinheiro que tinham aos guardas. O trio era usuário de drogas e este teria sido o único motivo para sofrerem esses crimes que foram praticados por quem deveria cumprir as leis.
Liberdade para morrer
Chama atenção nesse caso o fato de que “Playboy” já tinha passagens pela polícia e quando foi torturado, a Justiça descobriu que ele estava sob liberdade condicional, de modo que determinou sua prisão domiciliar, mas a vítima não deu ouvidos à autoridade policial, ignorando a determinação, e continuou vivendo à revelai da determinação judicial, até que foi assassinado no dia 7 de janeiro deste ano, também nas proximidades da rodoviária do Km 6.
O delegado Luiz Otávio observa que se Alex tivesse cumprido a determinação judicial, ao invés de ficar à revelia da lei, poderia estar vivo e seria mais uma testemunha capaz de esclarecer exatamente os casos de tortura e até mesmo do assassinato de Naiara.
Saiba Mais
Esta é a segunda vez que R. Passos é intimado a comparecer a audiência judicial para falar sobre as acusações que pesam contra ele. A primeira audiência foi adiada porque a Superintendência do Sistema Penal (SUSIPE) não conseguiu trazer o detento, de Belém para Marabá, a tempo.
(Chagas Filho)
Foto: Evangelista Rocha