Correio de Carajás

Chapeiro senta no banco dos réus

O chapeiro Tiago Souza Castro, de 28 anos, autor confesso da morte de Leudimar Pereira da Silva, na época com 29 anos de idade, será levado a julgamento popular nesta terça-feira (6), na comarca de Jacundá, a 100 km de Marabá. A mulher foi morta a pauladas, teve a cabeça esmagada e ainda foi abusada sexualmente. A prisão do homicida foi realizada pelas polícias Civil e Militar.

#ANUNCIO

O feminicídio ocorreu em outubro de 2014. Desde então, o chapeiro Tiago está preso aguardando julgamento, que está previsto para acontecer a partir das 9h no Tribunal do Júri Popular de Jacundá, que será presidido pelo juiz da comarca local, Edinaldo Antunes Vieira.

Leia mais:

Segundo consta nos autos, antes de ser morta, Leudimar, a “Neguinha”, como era conhecida, passara cinco dias presa na Delegacia de Polícia Civil de Jacundá. Ela havia sido denunciada por vizinhos por abandonar duas crianças, de 3 e 5 anos. Acusada de abandono de incapaz, a mulher permaneceu 4 dias presa na delegacia.

À noite do mesmo dia, ela saiu com Tiago Castro. O casal e mais um grupo de amigos permaneceu até a meia-noite no Bar dos Amigos, e em seguida saíram do local. Foi a última vez que a viram com vida.

O corpo da mulher foi encontrado próximo a vicinal do Pitinga, entre os bairros Castanheira e Arraias, por um vendedor ambulante de leite, que avisou a polícia sobre o achado macabro, por volta das 6h do dia 17 de 2014. Uma estaca bastante pesada estava sobre a cabeça da vítima, que ficou totalmente esmagada e com exposição de massa encefálica. Apenas uma blusa estava no corpo.

À reportagem, o assassino contou na época uma história ilógica. Segundo a sua versão, os dois ingeriram bebida alcoólica e cinco petecas de crak. “Levei ela pra beira da estrada, fizemos sexo e começamos a brigar porque ela ameaçou me entregar pra polícia. Ela me agrediu. E me defendi”, declarou. O homem disse não se lembrar de mais detalhes do bárbaro assassinato. Agora, a Justiça decidirá, por meio de membro da sociedade local, se ele é culpado ou inocente. 

Saiba Mais

A profissão denominada de “chapeiro”, na região sudeste do Pará, é atribuída ao trabalhador que executa trabalho manual de encher com carvão vegetal a carroceria de caminhões.

(Antônio Barroso – freelancer)

 

 

Fotos: Antônio Barroso

O chapeiro Tiago Souza Castro, de 28 anos, autor confesso da morte de Leudimar Pereira da Silva, na época com 29 anos de idade, será levado a julgamento popular nesta terça-feira (6), na comarca de Jacundá, a 100 km de Marabá. A mulher foi morta a pauladas, teve a cabeça esmagada e ainda foi abusada sexualmente. A prisão do homicida foi realizada pelas polícias Civil e Militar.

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O feminicídio ocorreu em outubro de 2014. Desde então, o chapeiro Tiago está preso aguardando julgamento, que está previsto para acontecer a partir das 9h no Tribunal do Júri Popular de Jacundá, que será presidido pelo juiz da comarca local, Edinaldo Antunes Vieira.

Segundo consta nos autos, antes de ser morta, Leudimar, a “Neguinha”, como era conhecida, passara cinco dias presa na Delegacia de Polícia Civil de Jacundá. Ela havia sido denunciada por vizinhos por abandonar duas crianças, de 3 e 5 anos. Acusada de abandono de incapaz, a mulher permaneceu 4 dias presa na delegacia.

À noite do mesmo dia, ela saiu com Tiago Castro. O casal e mais um grupo de amigos permaneceu até a meia-noite no Bar dos Amigos, e em seguida saíram do local. Foi a última vez que a viram com vida.

O corpo da mulher foi encontrado próximo a vicinal do Pitinga, entre os bairros Castanheira e Arraias, por um vendedor ambulante de leite, que avisou a polícia sobre o achado macabro, por volta das 6h do dia 17 de 2014. Uma estaca bastante pesada estava sobre a cabeça da vítima, que ficou totalmente esmagada e com exposição de massa encefálica. Apenas uma blusa estava no corpo.

À reportagem, o assassino contou na época uma história ilógica. Segundo a sua versão, os dois ingeriram bebida alcoólica e cinco petecas de crak. “Levei ela pra beira da estrada, fizemos sexo e começamos a brigar porque ela ameaçou me entregar pra polícia. Ela me agrediu. E me defendi”, declarou. O homem disse não se lembrar de mais detalhes do bárbaro assassinato. Agora, a Justiça decidirá, por meio de membro da sociedade local, se ele é culpado ou inocente. 

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A profissão denominada de “chapeiro”, na região sudeste do Pará, é atribuída ao trabalhador que executa trabalho manual de encher com carvão vegetal a carroceria de caminhões.

(Antônio Barroso – freelancer)

 

 

Fotos: Antônio Barroso