Correio de Carajás

Aeroporto de Marabá vai a leilão na próxima quinta-feira, dia 18

O estado tem o maior número de terminais que serão leiloados na sétima rodada de concessões aeroportuárias. Carajás também está no pacote.

Aeroporto de Marabá sairá do controle da Infraero e deverá receber investimentos/ Fotos: Arquivo Correio

Chegou o dia. Conforme adiantado pelo CORREIO, o Aeroporto João Rocha, em Marabá, e o de Carajás, em Parauapebas, terão suas concessões leiloadas na próxima quinta-feira, dia 18 de agosto. É a sétima rodada de concessões aeroportuárias, que será realizada em sessão pública na B3, em São Paulo. Na lista, estão, também, os terminais de: Belém, Santarém e Altamira, que serão ofertados à iniciativa privada junto a outros 10 aeroportos e devem receber em torno de R$ 1,5 bilhão em investimentos privados durante a duração dos contratos. O Pará é o estado brasileiro com o maior número de aeroportos que vão a leilão.

De acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Infraestrutura, terminal aéreo de Belém está no bloco Norte II, ao lado do aeroporto de Macapá (AP). O investimento previsto no lote é de R$ 875 milhões, sendo R$ 741 milhões no aeroporto da capital paraense. As primeiras intervenções obrigatórias previstas no bloco (fase 1B) devem ser executadas em até 36 meses, a contar da assinatura do contrato de concessão, conforme o edital do certame.

Os demais aeródromos do estado fazem parte do bloco SP-MS-PA-MG, formado por 11 aeroportos no total, somando R$ 5,8 bilhões em investimentos previstos.

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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estima investimentos na ordem de R$ 278,3 milhões no terminal aéreo de Santarém; R$ 131,2 milhões em Marabá; R$ 168,2 milhões em Carajás, e R$ 151 milhões para Altamira. Neste caso, as intervenções obrigatórias da fase 1b devem ser executadas em até 60 meses após o contrato assinado.

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MELHORIAS

Ainda de acordo com o Ministério da Infraestrutura, a Infraero realizou série de intervenções em todos os ativos da sétima rodada, nos últimos três anos e meio. O Aeroporto Internacional de Belém, por exemplo, contou com aportes na ordem de R$ 103 milhões, que incluíram a construção do pátio e terminal de passageiros para aviação geral, implantação da nova área de hangares, ampliação da área de embarque internacional e sala de embarque remoto do terminal de passageiros.

Também houve melhorias de controles de acesso e barreira de segurança para o terminal de passageiros, recuperação do sistema de pista, instalação de novos controladores de fluxo para acesso à área restrita, revitalização da sinalização horizontal na área de movimentação de aeronaves, substituição de elevadores do terminal de passageiros, intervenções em pavimentos, alargamento da taxiway e adequação da faixa de pista, entre outras.

A atual gestão ainda aplicou cerca de R$ 5,5 milhões em Altamira, em reforma e ampliação do terminal de passageiros, com recapeamento das vias de acesso e do estacionamento de veículos; modernização do circuito interno de TVs; aquisição de equipamentos de segurança operacional; renovação da sinalização horizontal em áreas de movimentação de aeronaves; recuperação da cerca operacional e de pavimentos aeroportuários, entre outras.

Para o aeroporto de Carajás, o investimento foi de um pouco mais de R$ 1 milhão, o que possibilitou aquisição de balcões de check-in e de novos equipamentos de ar-condicionado; revitalização da pintura interna e externa de todo o terminal de passageiros, incluindo sala de embarque e desembarque; melhoria das áreas de segurança; instalação de iluminação em LED no pátio de aeronaves e na via de acesso ao aeroporto; adequação do circuito fechado de TV de vigilância, além da revitalização de sinalização horizontal.

Mais de R$ 5,6 milhões foram aplicados em Marabá, contemplando conjunto de intervenções que incluíram construção de novo terminal de passageiros e obras complementares do setor, instalação de equipamentos de ar-condicionado, restauração da sinalização horizontal e melhorias dos pavimentos aeroportuários.

Para Santarém, foram mais de R$ 10,3 milhões, em intervenções como substituição de equipamentos de climatização; ações ambientais; recuperação do sistema de drenagem em cabeceira da pista de pouso e decolagem; nivelamento da faixa de pista, compra de equipamentos de segurança operacional, renovação da sinalização horizontal, construção de cerca operacional, recuperação de pavimentos e de duas cabeceiras da pista principal. (Da Redação)