Correio de Carajás

Acusados de roubo continuam na cadeia

Os cinco acusados de envolvimento num esquema de roubo de cargas e revenda para comércio de Marabá e região continuam atrás das grades. Segundo o delegado Toni Rinaldo Rodrigues de Vargas, responsável pelo inquérito e prisão do bando, mais gente ainda deve ser presa. Entre os presos está Rodrigo de Oliveira Jadjiski, acusado de contratar assaltantes (que se passavam por estivadores ou “chapas”) para tomar caminhões de assalto e roubar as cargas. “Ele planejava, ele coordenava, ele determinava”, afirma o policial, acontecendo que as reuniões que definiam os roubos aconteciam com 24 horas de antecedência.

Também estão presos acusados de serem os executores dos roubos de carga, os elementos Gimiclei Silva Souza, o “Binga”; Leonardo Barbosa de Oliveira, o “Lalá” ou “Léo”; e Francisco Pereira dos Santos, o “Seboso”, este último é acusado de ter assassinado um caminhoneiro durante ataque a uma carga em Marabá. Este assassinato desencadeou as investigações que culminaram com a prisão.

E o quinto preso é André Guilherme Santa Brígida Cordeiro. O caso desse acusado, a priori, é diferente. Ele era gerente do mercadinho pertencente a Jadjiski, onde estava grande parte das cargas roubadas, e foi preso por receptação.

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Cauteloso, o delegado Toni Vargas disse que ainda não é possível enquadra-lo em associação criminosa porque ainda não dá para confirmar se André Guilherme sabia de todo o esquema, mas uma perícia a ser feita no aparelho celular dele vai dizer qual seu grau de envolvimento.

Ainda segundo o delegado, o alvo da quadrilha eram geralmente cargas avaliadas acima de R$ 60 mil. As cargas roubadas eram distribuídas em depósitos alugados pelo empresário (alguns locados por dois ou três dias apenas) e de lá eram revendidas para os receptadores, em geral comerciantes que compravam o produto sabendo que se tratava de carga roubada. O foco principal das investigações agora é descobrir quem são esses receptadores.

A partir de agora, o delegado espera que as pessoas procurem o Disque Denúncia e prestem informações sobre comércios que poderiam estar comprando as cargas.

Saiba Mais  Segundo o delegado Toni Vargas, a última tentativa de roubo de carga feita pelo bando foi em 16 de maio deste ano, ocasião em que os planos fugiram do controle e o acusado “Seboso” acabou assassinado o caminhoneiro Joel José de Souza, que reagiu ao assalto. O crime ocorreu na Folha 26, Nova Marabá.

(Chagas Filho)

 

 

Os cinco acusados de envolvimento num esquema de roubo de cargas e revenda para comércio de Marabá e região continuam atrás das grades. Segundo o delegado Toni Rinaldo Rodrigues de Vargas, responsável pelo inquérito e prisão do bando, mais gente ainda deve ser presa. Entre os presos está Rodrigo de Oliveira Jadjiski, acusado de contratar assaltantes (que se passavam por estivadores ou “chapas”) para tomar caminhões de assalto e roubar as cargas. “Ele planejava, ele coordenava, ele determinava”, afirma o policial, acontecendo que as reuniões que definiam os roubos aconteciam com 24 horas de antecedência.

Também estão presos acusados de serem os executores dos roubos de carga, os elementos Gimiclei Silva Souza, o “Binga”; Leonardo Barbosa de Oliveira, o “Lalá” ou “Léo”; e Francisco Pereira dos Santos, o “Seboso”, este último é acusado de ter assassinado um caminhoneiro durante ataque a uma carga em Marabá. Este assassinato desencadeou as investigações que culminaram com a prisão.

E o quinto preso é André Guilherme Santa Brígida Cordeiro. O caso desse acusado, a priori, é diferente. Ele era gerente do mercadinho pertencente a Jadjiski, onde estava grande parte das cargas roubadas, e foi preso por receptação.

Cauteloso, o delegado Toni Vargas disse que ainda não é possível enquadra-lo em associação criminosa porque ainda não dá para confirmar se André Guilherme sabia de todo o esquema, mas uma perícia a ser feita no aparelho celular dele vai dizer qual seu grau de envolvimento.

Ainda segundo o delegado, o alvo da quadrilha eram geralmente cargas avaliadas acima de R$ 60 mil. As cargas roubadas eram distribuídas em depósitos alugados pelo empresário (alguns locados por dois ou três dias apenas) e de lá eram revendidas para os receptadores, em geral comerciantes que compravam o produto sabendo que se tratava de carga roubada. O foco principal das investigações agora é descobrir quem são esses receptadores.

A partir de agora, o delegado espera que as pessoas procurem o Disque Denúncia e prestem informações sobre comércios que poderiam estar comprando as cargas.

Saiba Mais  Segundo o delegado Toni Vargas, a última tentativa de roubo de carga feita pelo bando foi em 16 de maio deste ano, ocasião em que os planos fugiram do controle e o acusado “Seboso” acabou assassinado o caminhoneiro Joel José de Souza, que reagiu ao assalto. O crime ocorreu na Folha 26, Nova Marabá.

(Chagas Filho)