Correio de Carajás

Acusado de jogar homem de ponte em Marabá é preso no DF

O assassinato aconteceu em junho de 2019 e os acusados começaram a ser presos no ano seguinte. Pelas contas da polícia só falta mais um a ser preso.

Foi apresentado na 6ª Delegacia de Polícia Civil de Paranoá (DF), o indivíduo Matheus Tassio Pereira da Silva, com finalidade de cumprimento de mandado de prisão preventiva expedido pela 3ª Vara Criminal de Marabá. Ele é acusado de participar do assassinato de Iuri Sousa Gonçalves, ocorrido no dia 3 de junho de 2019. Ele foi jogado de cima da ponte rodoferroviária do Rio Tocantins.

Matheus achou que conseguiria se esconder, no Distrito Federal, mas foi pego

Na investigação, que é conduzida pelo delegado Toni Rinaldo Rodrigues de Vargas, titular do Departamento de Homicídios, ficou esclarecido que a vítima foi perseguida, espancada e jogada da ponte por causa de uma disputa entre membros de grupos criminosos.

Delegado Toni conduz investigação, sem muita pressa, mas com precisão

Matheus é o quarto envolvido no crime que, como os demais, se encontra preso e aguarda transferência para o sistema prisional em Marabá. Ainda permanece foragido o indivíduo Betueo Coelho da Silva, conhecido como “Magrão”.

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Em 11 de fevereiro do ano passado foram pegos dois indivíduos, um deles identificado como Warley Basílio Lopes Fontes e também um adolescente em conflito com a lei, que foi apreendido e entregue, na ocasião, ao Centro de Internação do Adolescente Masculino (CIAM).

E depois, ao final do inquérito, no dia 14 de julho do ano passado, foi preso um terceiro envolvido, Maciel Rodrigues Cardoso de Souza.

Conforme apurado pela investigação policial, na época do crime, Iuri e sua companheira estavam em uma casa noturna, no São Félix, e voltaram em uma motocicleta de carona com uma terceira pessoa, mas foram seguidos por cinco criminosos em duas motos.

Os bandidos os alcançaram em cima da ponte, chutando a moto e, assim, obrigando o piloto a parar o veículo. Foi então que os covardes começaram a sessão de espancamento contra a vítima, que não teve a menor chance de defesa e foi jogada no rio. (Chagas Filho)