Correio de Carajás

Acusado de integrar o PCC, “Capetinha” é morto por facção rival

A disputa entre integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV) em Parauapebas terminou em mais uma morte. Arthur de Souza Santos, o “Capetinha”, que seria integrante do PCC, foi executado a tiro e golpes de faca na madrugada do último domingo, 14.

O crime aconteceu por volta de 4 horas na Rua Dacar, no Bairro Vila Rica. Segundo informações da Polícia Civil, por volta de 4h30 dois homens procuram a 20ª Seccional Urbana informando que tinham sofrido tentativa de assalto por algumas pessoas, no Bairro Vila Rica, que teriam disparado um tiro contra eles.

Um dos homens disse que o irmão dele, Arthur, que era conhecido como “Capetinha”, tinha sido capturado e ficado no local com os supostos assaltantes. Uma equipe de policiais seguiu para o local e lá chegando já encontrou Arthur morto, com um tiro na costela, que perfurou vários órgãos, e também com uma facada no peito e outra no rosto.

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Segundo a polícia, a arma usada é provavelmente uma espingarda, devido ao ferimento provocado. Ainda de acordo com a polícia, ao lado de Arthur estava a moto que ele pilotava, sendo descartada logo a possibilidade de latrocínio.

Arthur de Souza, o “Capetinha”, seria integrante do PCC/ Foto: Polícia Civil

Depois, o irmão de “Capetinha”, que não teve nome revelado, informou que ele era integrante da facção criminosa PCC e que teria sido morto por membros do Comando Vermelho. Conforme ele, foram quatro homens e duas mulheres que realizaram o ataque contra eles.

O irmão relatou que estava junto com Arthur e um amigo se divertindo em um bar no mesmo bairro, quando começaram a observar algumas pessoas que os chamavam para ir para a rua. Eles então desconfiaram que algo de ruim iria acontecer ali e decidiram ir embora.

No entanto, no meio trajeto foram surpreendidos pelas mesmas pessoas que estavam no bar, que os atacaram. A Polícia Civil informa que logo após o crime, iniciou as investigações e já tem a identificação de quase todos os envolvidos no crime.

No entanto, para não atrapalhar as investigações, que estão em andamento, nenhum nome ainda foi revelado. Arthur já tinha passagem pela polícia. (Tina Santos – com informações de Ronaldo Modesto)