A Seção de Direito Penal do Tribunal de Justiça do Estado do Pará manteve nesta segunda-feira (27), à unanimidade de votos, prisão preventiva contra Romis Teixeira Cardoso, denunciado pelo Ministério Público por suposta prática de associação criminosa e participação no assalto à agência do Banco da Amazônia (Basa) no município de Pacajá, a 287 km de Marabá.
Ele foi preso pela Polícia Civil em agosto de 2018 junto de outros dois também homens suspeitos de envolvimento no assalto: Cleiciano da Silva Souza, conhecido como Pasteleiro e Claudio Evandro da Silva Souza.
A defesa de Romis alega constrangimento ilegal por excesso de prazo, já que o homem está preso há quase um ano e seis meses sem ter sido julgado. O relator do processo, desembargador Raimundo Holanda Reis, entretanto, ressaltou que o procedimento está tendo sequência normal, considerando a matéria e o quantitativo de réus na ação.
Leia mais:O crime foi cometido um dia antes das três prisões, quando aproximadamente 10 homens invadiram a agência bancária, utilizando explosivos e armamento para roubar dinheiro de dois cofres. Com o trio, conforme divulgado à época, foram apreendidos um quilo de cocaína e armas de fogo.
Durante a ação de assalto, os bandidos ainda efetuaram disparos de arma de fogo contra o quartel da Polícia Militar e a Delegacia de Polícia Civil da cidade, em meio à madrugada. (Luciana Marschall)