Correio de Carajás

Acidentes com pipas e incêndios residenciais aumentaram em julho

Com o fim das férias escolares do mês de julho, o Corpo de Bombeiros de Parauapebas fez um balanço das ocorrências atendidas nesse período. Segundo o subcomandante do 23º Grupamento de Bombeiro Militar (23ºGBM), tenente Wallison Ferreira Pinto, houve aumento considerável no número de acidentes envolvendo crianças, boa parte por conta de pipas, assim como incêndios em residências.

Ele observa que no caso das pipas, a brincadeira, que se intensifica nas férias de julho por conta do verão, ocasiona cortes, devido a linha conter cerol, choques elétricos, uma vez que os meninos tentam retirar as pipas que ficam presas à fiação elétrica, e atropelamentos. É que a garotada fica nas ruas para soltar as pipas e se distrai.

Também houve aumento considerável no número de acidentes automobilístico por conta da ingestão de bebida alcoólica. “Nossas viaturas foram mais acionadas para esse tipo de evento durante o mês de julho”, frisa o tenente.  No caso dos incêndios, ele diz que devido ao calor aumenta o consumo de energia elétrica por conta de aparelhos como ventilador e central de ar.  No entanto, algumas residências não tem a instalação elétrica adequada para suportar essa carga de consumo de energia ou então a instalação já é antiga, o que acaba provocando curto circuitos, muitas vezes a causa dos incêndios domiciliares.

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“São residências que não estão preparadas para atender essa demanda elevada de energia e acaba acontecendo curto circuito, fuga de energia e sobrecargas em virtude de vários equipamentos ligados em uma tomada só. Quando há um curto circuito em casas de madeira, isso facilita ainda mais os incêndios”, enfatiza o oficial.

Além da energia, a fugas de gás ou uso do fogão por crianças também pode ocasionar acidentes, incluindo incêndio de grandes proporções, alerta o subcomandante. Ele orienta que as pessoas tenham certos cuidados, como não deixar sacos plásticos e panos próximos aos fogões e botijões, porque isso pode facilitar a propagação do fogo.  

No sábado passado, dia 29 de julho, uma casa foi consumida pelo fogo em Parauapebas. A residência ficava na Vila de Palmares Sul e a família perdeu tudo o que tinha. Por sorte, ninguém ficou ferido.

AFOGAMENTOS

O tenente Wallison frisa que Parauapebas não tem balneários cobertos com salva vidas da corporação, porque a maioria é particular. No entanto, ele diz que as ocorrências foram baixíssimas e nenhuma com vítima fatal no período de julho no município.

Apesar disso, ele recomenda aos donos de balneários que sinalizem os locais, colocando placas, orientando os banhistas da existência de pedrais, corredeiras e locais mais fundos. “Isso, com certeza, vai prevenir acidentes, que podem ser fatais”, pontua o tenente. (Tina Santos, com colaboração de Ronaldo Modesto)

 

Com o fim das férias escolares do mês de julho, o Corpo de Bombeiros de Parauapebas fez um balanço das ocorrências atendidas nesse período. Segundo o subcomandante do 23º Grupamento de Bombeiro Militar (23ºGBM), tenente Wallison Ferreira Pinto, houve aumento considerável no número de acidentes envolvendo crianças, boa parte por conta de pipas, assim como incêndios em residências.

Ele observa que no caso das pipas, a brincadeira, que se intensifica nas férias de julho por conta do verão, ocasiona cortes, devido a linha conter cerol, choques elétricos, uma vez que os meninos tentam retirar as pipas que ficam presas à fiação elétrica, e atropelamentos. É que a garotada fica nas ruas para soltar as pipas e se distrai.

Também houve aumento considerável no número de acidentes automobilístico por conta da ingestão de bebida alcoólica. “Nossas viaturas foram mais acionadas para esse tipo de evento durante o mês de julho”, frisa o tenente.  No caso dos incêndios, ele diz que devido ao calor aumenta o consumo de energia elétrica por conta de aparelhos como ventilador e central de ar.  No entanto, algumas residências não tem a instalação elétrica adequada para suportar essa carga de consumo de energia ou então a instalação já é antiga, o que acaba provocando curto circuitos, muitas vezes a causa dos incêndios domiciliares.

“São residências que não estão preparadas para atender essa demanda elevada de energia e acaba acontecendo curto circuito, fuga de energia e sobrecargas em virtude de vários equipamentos ligados em uma tomada só. Quando há um curto circuito em casas de madeira, isso facilita ainda mais os incêndios”, enfatiza o oficial.

Além da energia, a fugas de gás ou uso do fogão por crianças também pode ocasionar acidentes, incluindo incêndio de grandes proporções, alerta o subcomandante. Ele orienta que as pessoas tenham certos cuidados, como não deixar sacos plásticos e panos próximos aos fogões e botijões, porque isso pode facilitar a propagação do fogo.  

No sábado passado, dia 29 de julho, uma casa foi consumida pelo fogo em Parauapebas. A residência ficava na Vila de Palmares Sul e a família perdeu tudo o que tinha. Por sorte, ninguém ficou ferido.

AFOGAMENTOS

O tenente Wallison frisa que Parauapebas não tem balneários cobertos com salva vidas da corporação, porque a maioria é particular. No entanto, ele diz que as ocorrências foram baixíssimas e nenhuma com vítima fatal no período de julho no município.

Apesar disso, ele recomenda aos donos de balneários que sinalizem os locais, colocando placas, orientando os banhistas da existência de pedrais, corredeiras e locais mais fundos. “Isso, com certeza, vai prevenir acidentes, que podem ser fatais”, pontua o tenente. (Tina Santos, com colaboração de Ronaldo Modesto)