Uma ação na manhã de hoje, sexta-feira, 18, marcou a celebração em Parauapebas do Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A ação aconteceu no Centro Cultural de Parauapebas (CDC) e contou com apresentações culturais de crianças atendidas pelos centros de Referências Especializados em Assistência Social (Creas) e centros de Referência em Assistências Social (Cras), assim como exposição de desenhos feitos pelas crianças atendidas no Cras do Rio Verde.
Várias autoridades compareceram ao evento, entre elas o prefeito Darci Lermen (MDB); secretário municipal de Assistência Social, Jorge Benício Guerreiro; a promotora de Justiça Cível da Infância e Juventude de Parauapebas, Maria Cláudia Vitorino Gadelha; e a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente de Parauapebas (Comdcap), Flávia Pinheiro.
De hoje até o dia 26 (sábado), uma série de atividades será realizada no município em comemoração à data. O secretário de Assistência Social falou do combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescente, ressaltando que no dia de hoje é um momento para se fazer reflexão e chamar a atenção da sociedade para esse crime que ainda é altíssimo em todo o País. “A gente precisa estar unidos na luta contra esse crime, que marca para sempre a vida de quem é vítima”, frisa o secretário.
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Guerreiro diz que em Parauapebas, onde é grande o número de casos de violência sexual contra crianças e adolescente, vem sendo feito pelo município um trabalho diário pelos Cras e Creas de orientação e combate ao crime. “Hoje vamos expor aqui um pouco desse trabalho e chamar atenção que esse é um crime que todos devem combater”, pontua, destacando que mensalmente são registrados entre quatro e cinco casos de abusos sexual contra crianças e adolescentes.
“Isso é que chega até os conselhos tutelares, mas sabemos que a realidade é ainda mais greve. Por isso, pedimos às pessoas que denunciem, através do Disk 100, para que as providências sejam tomadas e os crimes não fiquem impunes”, enfatiza Guerreiro.
Suely Guilherme, secretária adjunta de Assistência Social, detalha que no ano passado foram registradas mais de 120 denúncias desse tipo de crime em Parauapebas. Isso, diz ela, é só que chegou até os Creas. “Sabemos que os casos que chegam até a delegacia e aos conselhos tutelares são maiores. Infelizmente essa é uma triste realidade”, lamenta.
Ela frisa que no Pará o abuso e exploração sexual têm índices alarmantes. Isso reflete, segundo ela, o entendimento errôneo que muitos ainda têm de que adolescente a partir de 12 anos pode se relacionar e até casar. “Isso é estupro de incapaz. É crime”, alerta.
Por conta dos números cada vez mais alarmantes, as ações de combate ao crime no município agora envolvem os jovens, vítimas dessa violência. “Os jovens precisam ser protagonistas e são eles quem devem dizer: O corpo é meu e eu não admito nem abuso e nem exploração sexual”, pontua Suely.
Este ano, ressalta, o município ainda não fechou os dados do quadrimestre sobre o crime, mas afirma que existem mais de 40 novos casos que sendo acompanhados. Esses dados alarmantes são reforçados pela presidente do Comdcap, Flávia Pinheiro.
De acordo com ela, os dados são monstruosos porque mostram uma realidade vergonhosa e revoltante. “São crianças e jovens que estão sendo vítimas de um crime cruel. Isso os marca para o resto da vida. A nossa sociedade precisa acordar e não compactuar com isso. Vamos denunciar, seja o abusador quem for”, pede Flávia, acrescentando que boa parte desse tipo de crime geralmente acontece no seio familiar.
Por isso, ela frisa que é importante não só a denúncia, mas que as autoridades responsáveis tomem as providências para que os abusadores e estupradores sejam presos e paguem pelo crime. “Essa impunidade tem que acabar. As crianças, sabendo que o agressor vai ser preso, terão mais coragem para denunciar e, com isso, vamos poder combater com mais eficácia esse crime que é uma mancha para a nossa sociedade”, resume.
O dia 18 de maio é lembrado em todo o País como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A data foi instituída oficialmente no calendário do País no ano de 2000, por meio da aprovação da Lei 9.970/2000, em memória à menina Araceli Cabrera Sánchez Crespo, de 8 anos, que em 1973 foi estuprada e brutalmente assassinada em Vitória (ES). O crime até hoje está impune. (Tina Santos)
Uma ação na manhã de hoje, sexta-feira, 18, marcou a celebração em Parauapebas do Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A ação aconteceu no Centro Cultural de Parauapebas (CDC) e contou com apresentações culturais de crianças atendidas pelos centros de Referências Especializados em Assistência Social (Creas) e centros de Referência em Assistências Social (Cras), assim como exposição de desenhos feitos pelas crianças atendidas no Cras do Rio Verde.
Várias autoridades compareceram ao evento, entre elas o prefeito Darci Lermen (MDB); secretário municipal de Assistência Social, Jorge Benício Guerreiro; a promotora de Justiça Cível da Infância e Juventude de Parauapebas, Maria Cláudia Vitorino Gadelha; e a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente de Parauapebas (Comdcap), Flávia Pinheiro.
De hoje até o dia 26 (sábado), uma série de atividades será realizada no município em comemoração à data. O secretário de Assistência Social falou do combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescente, ressaltando que no dia de hoje é um momento para se fazer reflexão e chamar a atenção da sociedade para esse crime que ainda é altíssimo em todo o País. “A gente precisa estar unidos na luta contra esse crime, que marca para sempre a vida de quem é vítima”, frisa o secretário.
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Guerreiro diz que em Parauapebas, onde é grande o número de casos de violência sexual contra crianças e adolescente, vem sendo feito pelo município um trabalho diário pelos Cras e Creas de orientação e combate ao crime. “Hoje vamos expor aqui um pouco desse trabalho e chamar atenção que esse é um crime que todos devem combater”, pontua, destacando que mensalmente são registrados entre quatro e cinco casos de abusos sexual contra crianças e adolescentes.
“Isso é que chega até os conselhos tutelares, mas sabemos que a realidade é ainda mais greve. Por isso, pedimos às pessoas que denunciem, através do Disk 100, para que as providências sejam tomadas e os crimes não fiquem impunes”, enfatiza Guerreiro.
Suely Guilherme, secretária adjunta de Assistência Social, detalha que no ano passado foram registradas mais de 120 denúncias desse tipo de crime em Parauapebas. Isso, diz ela, é só que chegou até os Creas. “Sabemos que os casos que chegam até a delegacia e aos conselhos tutelares são maiores. Infelizmente essa é uma triste realidade”, lamenta.
Ela frisa que no Pará o abuso e exploração sexual têm índices alarmantes. Isso reflete, segundo ela, o entendimento errôneo que muitos ainda têm de que adolescente a partir de 12 anos pode se relacionar e até casar. “Isso é estupro de incapaz. É crime”, alerta.
Por conta dos números cada vez mais alarmantes, as ações de combate ao crime no município agora envolvem os jovens, vítimas dessa violência. “Os jovens precisam ser protagonistas e são eles quem devem dizer: O corpo é meu e eu não admito nem abuso e nem exploração sexual”, pontua Suely.
Este ano, ressalta, o município ainda não fechou os dados do quadrimestre sobre o crime, mas afirma que existem mais de 40 novos casos que sendo acompanhados. Esses dados alarmantes são reforçados pela presidente do Comdcap, Flávia Pinheiro.
De acordo com ela, os dados são monstruosos porque mostram uma realidade vergonhosa e revoltante. “São crianças e jovens que estão sendo vítimas de um crime cruel. Isso os marca para o resto da vida. A nossa sociedade precisa acordar e não compactuar com isso. Vamos denunciar, seja o abusador quem for”, pede Flávia, acrescentando que boa parte desse tipo de crime geralmente acontece no seio familiar.
Por isso, ela frisa que é importante não só a denúncia, mas que as autoridades responsáveis tomem as providências para que os abusadores e estupradores sejam presos e paguem pelo crime. “Essa impunidade tem que acabar. As crianças, sabendo que o agressor vai ser preso, terão mais coragem para denunciar e, com isso, vamos poder combater com mais eficácia esse crime que é uma mancha para a nossa sociedade”, resume.
O dia 18 de maio é lembrado em todo o País como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A data foi instituída oficialmente no calendário do País no ano de 2000, por meio da aprovação da Lei 9.970/2000, em memória à menina Araceli Cabrera Sánchez Crespo, de 8 anos, que em 1973 foi estuprada e brutalmente assassinada em Vitória (ES). O crime até hoje está impune. (Tina Santos)