Correio de Carajás

Pai não acredita que morte de criança tenha sido acidental

O pai de Emanuelly dos Santos Aquino, Everton Queiroz de Aquino, compareceu na 20ª Seccional de Polícia Civil de Parauapebas nesta terça-feira (8) para acompanhar o andamento das investigações sobre o caso da criança de 3 anos encontrada morta no domingo (6), no Balneário Zé de Areia, na Faruk Salmen. Na declaração de óbito consta asfixia mecânica por afogamento como a causa da morte.

Para Everton, houve negligência da mãe da menina, Jacilene dos Santos Oliveira, e do namorado dela, Erisvan de Almeida. No depoimento à polícia, o pai narrou que uma testemunha viu quando o Erisvan teria dito: “Vem que eu te pego, pode vir que eu te pego” para a criança, de dentro da água.  

Everton acredita, ainda, que a versão dada pela mãe sobre um possível sequestro da filha seria uma forma de tentar encobrir o que de fato teria acontecido com a menina. “Eu queria tanto a guarda dela e nunca me deram, foi sofrida a vida dela”, desabafou.

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O Correio de Carajás procurou Erisvan para se posicionar sobre as acusações, mas ele se limitou a dizer que estava trabalhando e que não é casado com a mãe da menina, afirmando que os dois apenas “ficavam”.

Entenda

O desaparecimento da criança ocorreu por volta das 14h30, no balneário, local onde estava acompanhada da mãe, Jacilene Jacy, e o do padrasto, Erisvan de Almeida. A princípio, a informação compartilhada nas redes sociais foi de um suposto sequestro. (Theíza Cristhine e Ronaldo Modesto)