O auxiliar de pedreiro Antonio da Silva Marinho, conhecido como MG, de 27 anos, foi transferido da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil para a Cadeia Pública de Parauapebas na manhã desta terça-feira (1º). Contra ele foi cumprido mandado de prisão preventiva expedido pela juíza Ana Karla Diniz Gomes Da Costa, da 1ª Vara Criminal de Parauapebas.
Na segunda-feira (31) o rastreador de um aparelho celular roubado levou a Polícia Militar até a casa dele, na VS-10. Lá, foi preso sob a acusação de ter assaltado três mulheres e subtraído os telefones delas.
Na unidade policial descobriu-se que havia contra ele um mandado de prisão preventiva, expedido pela juíza Ana Karla Diniz Gomes Da Costa, da 1ª Vara Criminal de Parauapebas, por outro crime semelhante.
Leia mais:Acontece que neste caso Antonio já foi julgado e condenado a uma pena de seis anos e quatro meses de reclusão a serem cumpridos em regime inicialmente semiaberto. Em 15 de julho de 2018, ele foi preso em flagrante pelo assalto cometido por volta das 12 horas no Bairro Jardim América, em Parauapebas. Na companhia de um adolescente, roubou um aparelho celular avaliado em R$ 2 mil.
A vítima estava sentada no banco da própria motocicleta, em frente de casa, quando foi surpreendida pela dupla que se aproximou em outra moto. Os dois anunciaram o assalto puxando o aparelho celular que estava no bolso traseiro dela. A mulher ainda foi agredida com um soco no capacete.
Em seguida, os dois tentaram fugir, mas o pneu da moto em que estavam furou. A vítima então pediu ajuda a duas outras pessoas que passavam e que conseguiram deter Antonio, recuperando o celular.
No local, ele sofreu uma tentativa de linchamento, mas a Polícia Militar o livrou da morte, encaminhando o acusado para a delegacia. O adolescente foi localizado em uma borracharia próxima.
Na delegacia a vítima fez o reconhecimento dos dois como os responsáveis pelo crime e Antonio confessou o roubo. Atualmente, a defesa dele está recorrendo da decisão judicial.
ADVOGADO DEFENDE
Em relação à prisão registrada nessa segunda, a defesa de Antonio afirma que ele está sendo acusado injustamente. O advogado Tiago Aguiar disse ao Correio de Carajás na manhã desta terça-feira que as acusações são injustas, pois, segundo ele, o verdadeiro acusado não estava na residência. “Ele tinha uma amizade com o acusado que, ao ver a polícia, fugiu”, justificou.
Ainda de acordo com o advogado, durante a abordagem policial nada foi encontrado na casa de Marinho, mas ainda assim foi lavrado o auto de prisão em flagrante após uma das vítimas ter feito o reconhecimento dele.
A esposa de Marinho, Elivânia da Costa Souza, reiterou a inocência do marido, justificando que o “verdadeiro culpado” foi até a residência do casal oferecendo cinco aparelhos celulares. Quando os policiais se aproximaram, entretanto, esta pessoa pulou o muro. “Acusaram meu marido injustamente. Ele não saiu de casa, passou o dia comigo”, afirmou. A defesa irá pedir a liberdade de Marinho durante a audiência de custódia. (Luciana Marschall, Theíza Cristhine e Ronaldo Modesto)