Em 40 anos sendo realizado em Marabá, o Círio de Nazaré passa por uma grande mudança na programação, causada pela pandemia do novo coronavírus, para se adaptar às normas sanitárias. A procissão, neste ano será rodoviária. Os demais fiéis acompanharão por meio das redes sociais e veículos de comunicação.
Em uma entrevista coletiva concedida na manhã dessa sexta-feira (28), os detalhes da programação foram repassados e mostra-se bem reduzida se comparada ao que os católicos estão acostumados. O tema dessa edição é “Maria, ajudai-nos a defender a vida”.
Oficialmente, a abertura da programação será no dia 20 de setembro, tradicionalmente no Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, na Folha 16. No dia 22, começará o Círio Missionário, descrito como “um momento forte de evangelização nas paróquias e comunidades da diocese”, conforme o padre Peterson Maria.
Leia mais:Nisso, será iniciada a programação interna, que finaliza no dia 28 com missa e momento de adoração e louvor. O Dia de São Gabriel e São Miguel Arcanjo, celebrado dia 29, será marcado pela peregrinação externa, quando a imagem de Nossa Senhora percorrerá as demais paróquias, até a chegada do terceiro final de semana de outubro.
Romaria Rodoviária
A Romaria Rodoviária oficial acontece no sábado, no dia 17 de outubro, quando haverá a tradicional missa, às 8h, na Paróquia São Francisco de Assis, e às 9h a imagem da Virgem de Nazaré saíra em procissão com a romaria rodoviária, apenas com veículos. O trajeto percorrerá a Rodovia Transamazônica, seguindo para a Nova Marabá, e chegando até o Km 6, onde entrará na Folha 5, e passará pela 10, 11, 12, até a 16, no Santuário.
A previsão para a chegada da imagem é às 11h, quando será vestida com o novo manto. Ainda no dia 17, às 16 horas haverá mais uma missa, seguida do translado para o que seria o Círio Fluvial, que não será realizado esse ano, para evitar as aglomerações na Orla Sebastião Miranda.
O trajeto sairá do Santuário passando pela Avenida VP-3, sentido Folha 15, adentrando a Transmangueira, passando pela Folha 14, até chegar ao porto. Lá, uma benção especial será concedida aos barqueiros.
A romaria segue até a Orla, passando pela Avenida Marechal Deodoro, até a Paróquia São Félix de Valois, seguindo pelo Bairro Francisco Coelho, o Cabelo Seco, até o encontro dos rios Tocantins e Itacaiunas. De lá, ela continua pela Avenida Antônio Maia, pelo Estádio Zinho Oliveira, chegando à Catedral, onde encerra a programação com mais uma santa missa no dia 17.
O Grande Dia?
No domingo, 18 de outubro, a missa de abertura começará mais tarde, às 7h, e toda a procissão será rodoviária, apenas com veículos. Essa celebração será realizada em todas as paróquias, ao mesmo tempo, para evitar a aglomeração na Catedral. A Diocese, inclusive, pede que todos acompanhem a romaria pelas redes sociais e veículos de comunicação, que estarão fazendo a cobertura.
O percurso sofreu ajustes notáveis, contemplando até mesmo o Núcleo Cidade Nova. A berlinda estará na Praça Duque de Caxias, como de costume, e sairá às 8h, após a missa. Ela passará pelo bambuzal e, ao invés de seguir para a Nova Marabá, traçará o rumo para a Cidade Nova pela Transamazônica, até chegar ao aeroporto.
Durante o trajeto pela BR-230, no Cidade Nova, a romaria fará diversas paradas para homenagens das paróquias, que representarão os fieis da comunidade. Ao chegar no aeroporto, a procissão fará um retorno para a Nova Marabá, descendo pela marginal da Transamazônica.
Chegando no viaduto, a imagem segue pela Avenida VP-8, pela Folha 32, até a Rotatória das Folhas 27 e 26, onde fará uma parada para homenagens. Depois, segue até a Prefeitura de Marabá, para mais uma homenagem.
De lá, sofre nova mudança no trajeto. A romaria segue até a rotatória das Folhas 29 e 31, próximo à Fundação Casa da Cultura, retornando ainda pela VP-8, onde entrará na Avenida VP-7, entre as Folhas 21 e 28.
Depois, o caminho segue normalmente passando pela rotatória da Praça Monsenhor Baltazar Jorge, até chegar no Santuário, por volta das 11h, encerrando a programação com a Santa Missa, celebrada pelo Bispo Dom Vital Coberllini.
Vale lembrar que na berlinda ninguém poderá tocar na corda, para evitar aglomeração. Os fieis ainda poderão vê-la pelas transmissões e fazerem suas preces, conforme informado na coletiva. Além disso, durante a procissão, o rosário será rezado tradicionalmente. (Zeus Bandeira)