No Hospital Materno Infantil (HMI), para que as mães possam dar à luz com toda a segurança, em meio à pandemia do novo coronavírus, os cuidados são redrobrados, principalmente porque o Ministério da Saúde incluiu grávidas e puérperas no grupo de risco da covid-19. Embora o momento seja difícil, com o surgimento de angústias e desafios, as novas vidas que chegam trazem consigo a mensagem de esperança e superação para esta fase, já que o HMI está voltado ao controle e combate do vírus.
Com cerca de 20 partos diários, a diretora de enfermagem do HMI, Vanice Maria da Costa Silva, informa que mesmo nesse período de pandemia, o número de partos não diminuiu. De 28 de fevereiro até 19 de maio, haviam sido registrados 674 partos normais e 508 partos cesáreos. “As mamães estão vindo de máscara e estão cooperando de permanecerem com a proteção da máscara também. Estamos conseguindo continuar o protocolo do parto humanizado, que é o primeiro contato pele a pele, dando a opção de a mãe cortar o cordão umbilical. Só mudou o protocolo do acompanhante na sala de parto, agora não está sendo permitido, para aumentar a segurança de gestantes e puérperas”, detalhou a enfermeira.
A mamãe de primeira viagem, Andreia Vasconcelos da Costa, de 33 anos, tem um motivo a mais para sorrir nesse período turbulento de coronavírus. Ela deu à luz, de parto normal, ao pequeno José Medeiros Vasconcelos, que nasceu com 3,590 kg e 50 cm. A chegada de José encheu de esperança e alegria o papai José Nilton Medeiros, que atualmente é secretário municipal de Administração. Andreia relatou que teve receio, devido ao momento de propagação do vírus, mas o sentimento desapareceu com o bom atendimento recebido no HMI.
Leia mais:Outra mamãe, que teve o bebê no período da pandemia da covid-19, é Terezinha da Silva Cardoso Costa, de 35 anos. A segunda filha dela nasceu no dia 29 de março, de parto cesáreo, prematuro (35 semanas), no Hospital Materno Infantil. Apesar do susto na mamãe porque ter chegado antes da hora, a recém-nascida Emanuelle Cardoso Costa e a mamãe estão bem e tiveram todos os cuidados necessários.
“Já cheguei [ao HMI] usando máscara, com toda higienização que eles pedem, tive o primeiro atendimento com enfermeira que foi medida a temperatura. Meu parto foi cesáreo, 8h46 da manhã do dia 29 de março, Emanuelle pesou 2.700 kg e mediu 43 centímetros e não precisou ir para incubadora, mesmo se tratando de parto prematuro. Graças a Deus o parto foi tranquilo, o médico foi atencioso comigo”, contou Terezinha, que ficou em observação por quase três dias e em seguida teve alta.
Em relação aos procedimentos de praxe, Terezinha afirma que os médicos e todos os funcionários do Materno Infantil foram atenciosos, passavam nos horários corretos de medicação e utilizavam os equipamentos de proteção individual corretamente. Ao sair do HMI, Terezinha afirmou que a recomendação é a suspensão de visitas em casa. “Eu fiquei muito tensa no nascimento do meu bebê, devido ao perigo do vírus e por ser prematura, mas por fim ocorreu tudo tranquilo. Atendimento e orientações foram bons referentes a essa pandemia”, avaliou Terezinha com um sorriso de gratidão. (Fonte: Ascom PMM)