É cada vez mais urgente a necessidade de que os medicamentos para o tratamento do novo coronavírus (covid-19) cheguem aos postos de saúde nas cidades do interior do Pará. É o alerta que faz o deputado estadual Wenderson Chamon (Chamonzinho), ainda preocupado com a escassez de remédios para a população em geral, até na rede particular. Em seu discurso desta semana na Assembleia Legislativa, ele sugeriu que o Governo do Estado use a experiência vivida no combate à doença nos últimos meses, para auxiliar os Municípios na obtenção.
“Estou muito preocupado, pois tenho conversado com prefeitos, e tenho assistido a dificuldade de encontrar medicamentos para a compra em quantidade. Ontem eu liguei para uma farmácia de manipulação para tentar encontrar a hidroxicloroquina manipulada. Azitromicina já não se encontra. As farmácias não têm nem um e nem o outro”, destaca Chamonzinho.
O deputado diz, ainda, que os prefeitos do sul e sudeste do Pará têm lhe pedido ajuda para encontrar quem forneça os medicamentos em quantidade para as prefeituras.
Leia mais:“Precisa ser criada uma força tarefa do governo do Estado com os municípios paraenses, tendo o secretário estadual, junto com os secretários municipais, para essa solução. Eu tenho reiterado, que se não houver o medicamento aqui na ponta, essa epidemia que já está alarmante na capital, também seguirá se alastrando e se intensificando no interior do Pará”, assevera.
A esperança do deputado é que o governo, com o seu conhecimento dos melhores caminhos e relacionamento com os grandes fornecedores, crie o melhor caminho e condições favoráveis para que as prefeituras consigam a compra dos remédios.
Chamonzinho destaca o aumento de casos em Parauapebas, Marabá e até em Curionópolis, sem que exista o acesso aos medicamentos na mesma proporção.
“Não podemos esperar mais. Temos de tomar atitudes emergenciais para que o pico da doença não chegue aqui com a mesma intensidade que em Belém, pois não teremos condição de atender a tanta gente”, defende, o deputado. Ele disse acreditar que todos os prefeitos estão atentos e querem, sim, fazer a sua parte, pois sabem da gravidade do momento, mas que precisam desse apoio. (Da Redação)