O Pará caiu para o quarto lugar no ranking brasileiro de isolamento social na quinta-feira (14), em que o índice no Estado foi de 49,11%, ficando atrás de Acre (50,59%), Ceará (50,15%) e Amapá (50,06%). Nenhuma das unidades da federação estão atingindo o índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que indica o mínimo de 70% de isolamento para que de fato possa reduzir o número de casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Já a capital paraense, atingiu a taxa de 52,90% de isolamento na quinta-feira (14). Os dados foram divulgados pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), por meio da Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac).
Ualame Machado, secretário de segurança pública do Pará, reforça o quanto o decreto de ‘lockdown’ é importante para o momento que o Pará vive, e reforça que as pessoas precisam ficar em casa para que o Estado possa sair dessa crise o quanto antes.
“As pessoas precisam se conscientizar, respeitar o isolamento, sair apenas para o necessário e entender que as medidas que estamos tomando é para um bem maior. Precisamos atingir os 70%, que é o recomendado, e nós contamos com a ajuda de toda a população para isso”. Ualame Machado, secretário de segurança pública.
Leia mais:Penalidades – De 00h01 às 23h59 desta quinta-feira, 375 multas foram aplicadas por desobediência ao ‘lockdown’, todas pessoas físicas. Belém registrou o maior número de ocorrências, totalizando 164 multas. Na Região Metropolitana, incluindo os distritos, os bairros com mais penalidades foram: Coqueiro (33), Cabanagem (21) e Maracacuera (20).
A quinta-feira foi o quinto dia de autuação, após três dias de trabalho educativo. A previsão é que a suspensão total de atividades não essenciais, com restrição de circulação de pessoas, ocorra até o dia 24 de maio.
De domingo (10), até a quinta-feira, 1.129 multas já foram aplicadas para quem foi identificado circulando em vias públicas sem necessidade comprovada.
Municípios – De acordo com o levantamento, ao analisar as cidades paraenses, os três melhores índices de isolamento, na quinta-feira (14), foram nos municípios de Portel (64,2%), Tracuateua (62%) e Santa Cruz do Arari (60,6%). Já os piores índices foram registrados em Palestina do Pará (27,3%), Rio Maria (29,6%) e Abel Figueiredo (30,5%).
Belém e Ananindeua – Em Belém, incluindo os distritos, os bairros com as maiores taxas de pessoas em casa foram: Maracangalha (65,2%), Nazaré (63,4%) e Paracuri (62,7%). Já onde as pessoas desobedeceram a recomendação de ficar em casa, registrando um baixo índice de isolamento, foram: Curió-Utinga (5,0%), Maracacuera (23,7%) e Campina de Icoaraci (34,8%).
Em Ananindeua, os melhores índices foram registrados nos bairros Águas Brancas (59,5%), Cidade Nova IV (59,1%) e Jardelândia (58,6%). Já os piores índices foram observados nos bairros Águas Lindas (38,8%), Heliolândia (39,8%) e Jiboia Branca (41,4%).
Nas 10 cidades onde ocorre o ‘lockdown’ os índices foram: Belém (52,90%), Ananindeua (49,11%), Marituba (47,60%), Benevides (49,70%), Santa Bárbara (46,30%), Santa Izabel (49,70%), Castanhal (50,50%), Santo Antônio do Tauá (53,80%), Breves (51,80%) e Vigia (51,80%).
Serviço: A porcentagem de isolamento dos 144 municípios paraenses e o monitoramento completo estão disponíveis em um espaço exclusivo sobre os índices no site da Segup.
Índices de isolamento por bairro em Belém na quinta-feira (14):
Melhores: Maracangalha (65,2%), Nazaré (63,4%) e Paracuri (62,7%).
Piores: Curió-Utinga (5,0%), Maracacuera (23,7%) e Campina De Icoaraci (34,8%).
Índices de isolamento por bairro em Ananindeua no quinta-feira (14):
Melhores: Águas Brancas (59,5%), Cidade Nova IV (59,1%) e Jardelândia (58,6%).
Piores: Águas Lindas (38,8%), Heliolândia (39,8%) e Jibóia Branca (41,4%).
Confira o índice de isolamento social nos 10 municípios onde está ocorrendo o ‘lockdown’:
Belém (52,90%)
Ananindeua (49,11%)
Marituba (47,60%)
Benevides (49,70%)
Santa Bárbara (46,30%)
Santa Izabel (49,70%)
Castanhal (50,50%)
Santo Antônio do Tauá (53,80%)
Breves (51,80%)
Vigia (51,80%).
(Fonte:Agência Pará)