A situação permanecia preocupante ontem (17) para 200 famílias que em menos de dois dias tiveram de voltar correndo para abrigos. É que o Rio Tocantins chegou a regredir dos 10 metros, que é a cota de alerta, e todos os flagelados haviam retornado para as suas casas. Ocorre que desde o dia 13 houve um repique do volume de água e ontem alcançou o seu maior nível nessa retomada, indo a 11,57 metros acima do normal. Subiu 20 centímetros só ontem ao longo do dia, segundo apurou o CORREIO.
Quatro dos abrigos voltaram a ser ocupados: na obra da praça, na entrada da Marabá Pioneira; o da Obra Kolping, o da Acrob e do Bom Planalto. Só em 24 horas, entre quinta e sexta-feira foram removidas 40 famílias para abrigos.
A boa notícia é que o Boletim de Vazões e Níveis da Eletronorte prevê nova baixa do volume de água para os próximos três dias. É bom lembrar, no entanto, que tal previsão leva em conta controle do volume no reservatório da Hidrelétrica de Tucuruí e não o volume de chuvas na região das bacias dos rios Tocantins e Araguaia.
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Ontem no final da tarde, quando a reportagem do CORREIO visitava abrigos, conferiu uma equipe de membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) distribuindo para os flagelados alimentos colhidos em áreas de assentamento.
Segundo Francisco Moura, coordenador, essa é uma ação nacional do MST em socorro aos menos favorecidos, durante a crise da pandemia. (Da Redação)