Enquanto o desemprego assola o Pará, de cabo a rabo, particularmente com a demissão em massa de operários em grandes projetos, como Belo Monte e S11D, dois municípios triunfam. Marabá e Parauapebas, os mais populosos do sudeste paraense, apresentaram em maio números animadores de contratação de mão de obra com carteira assinada.
Pelo segundo mês consecutivo, Marabá lidera o ranking paraense entre os 144 municípios do estado com o melhor saldo no mercado de trabalho, de acordo com números divulgados na terça-feira (20) pelo Ministério do Trabalho e Emprego referentes ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Entre as ocupações que estão “bombando” em Marabá, a de motorista de caminhão se destaca. Grupos supermercadistas que aportaram no município estão contratando motoristas locais para transportar cargas de suas centrais localizadas em grandes capitais até Marabá e, com isso, trabalhadores estão sendo admitidos. Apenas no mês passado, 126 foram contratados com salário inicial de R$ 1.824.
Esse movimento comercial dos supermercados abriu as portas também para a contratação de dezenas de embaladores, repositores de mercadorias, caixas, entre outros.
COMÉRCIO E SERVIÇOS
De acordo com o presidente do Conselho de Jovens Empresários de Marabá (Conjove), Caetano Reis, grandes varejistas nacionais estão enxergando no município oportunidades promissoras, mesmo num cenário de difícil crise financeira, dadas a escassez de oportunidades e a saturação dos centros regionais do Centro-Sul. “Fatalmente, iria chegar a hora em que o desemprego iria cessar e Marabá passaria a ser vista, ou vice-versa. Temos um potencial de consumo em ascensão e, justamente pelo tamanho do nosso mercado consumidor, estamos entrando no mira dos grandes investidores. Creio que o cenário vá melhorar”, destaca o jovem e visionário empresário, que deixou a capital e aposta suas fichas na decolagem de Marabá.
Caetano lembra que, este ano, o Atacadão Carrefour promoveu a abertura de 350 postos de trabalho diretos e indiretos e o supermercado Líder, que vai abrir as portas no próximo dia 5 de julho, vai empregar formalmente 700 pessoas. Ainda assim, com as oportunidades indiretas, esse número sobe para 1.100 postos de trabalho. “O Líder é uma estrutura complexa, que vai funcionar com 23 lojas operando no estacionamento do supermercado. E essas lojas vão trazer ainda mais oportunidades”, contextualiza.
Reis vislumbra boas perspectivas para Marabá em todos os setores. Ele adianta que, nos próximos meses, uma empresa vai contratar até 700 trabalhadores no pico das obras para os serviços de duplicação da Estrada de Ferro Carajás, na parte da ferrovia que corta o município de Marabá. Há, também, esforço conjunto de diversas entidades locais no sentido de prospectar e captar novos empreendimentos lojistas, o que vai refletir na ocupação do shopping Verdes Mares. “Temos previsão de abertura de novas lojas nos shoppings Pátio Marabá e Verdes Mares, vindas de grandes centros como São Paulo, Belo Horizonte e Goiânia”, adianta, dando uma excelente notícia ao povo marabaense. “Se não for no segundo semestre deste ano, não passará do primeiro semestre do ano que vem: provavelmente, até março de 2018, teremos um universo de entre 40 e 60 lojas sendo abertas simultaneamente no shopping Verdes Mares, onde atualmente não funciona sequer cinco”, informa, observando que o reaquecimento da economia já está dando seus sinais por meio da confiança de grandes grupos empresariais sobre o potencial de Marabá.
MINERAÇÃO
Longe do movimento da cidade, muitas mineradoras estão loucas pelo subsolo de Marabá para chamar de seu. Bem por isso, uma delas está contratando serventes, operadores de escavadeira, operadores de máquinas de mineração e operadores de motoniveladora, abrindo assim quase 150 oportunidades.
No excelente maio para o município mais ensolarado da região de Carajás, Marabá cravou saldo positivo de 339 contratações, posicionando-se como o melhor lugar para emprego no Pará, estado que, ao contrário, assistiu mais uma vez ao incremento de novos 1.852 trabalhadores desempregados.
O fundador da Associação Paraense de Engenheiros de Minas (Assopem), o engenheiro Artur Alves, observa que, nos próximos três anos, pelo menos dois grandes empreendimentos mineradores vão desembarcar em Marabá. “Muitas empresas sabem o potencial mineral de Marabá, que se assenta sobre a maior província de cobre medida e provada do país. O município tem muito ouro, inclusive como subproduto do cobre, e um teor de manganês excepcional, que chega a ser um dos melhores do mundo”, explana. Para Alves, Marabá é um “negócio da China”, e qualquer investimento feito no município vai vingar, mais cedo ou mais tarde, abrindo as portas do mercado de trabalho. “A mineração já é o principal carro-chefe da economia local, que também tem na agropecuária seu sustentáculo”, informa.
Enquanto o desemprego assola o Pará, de cabo a rabo, particularmente com a demissão em massa de operários em grandes projetos, como Belo Monte e S11D, dois municípios triunfam. Marabá e Parauapebas, os mais populosos do sudeste paraense, apresentaram em maio números animadores de contratação de mão de obra com carteira assinada.
Pelo segundo mês consecutivo, Marabá lidera o ranking paraense entre os 144 municípios do estado com o melhor saldo no mercado de trabalho, de acordo com números divulgados na terça-feira (20) pelo Ministério do Trabalho e Emprego referentes ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Entre as ocupações que estão “bombando” em Marabá, a de motorista de caminhão se destaca. Grupos supermercadistas que aportaram no município estão contratando motoristas locais para transportar cargas de suas centrais localizadas em grandes capitais até Marabá e, com isso, trabalhadores estão sendo admitidos. Apenas no mês passado, 126 foram contratados com salário inicial de R$ 1.824.
Esse movimento comercial dos supermercados abriu as portas também para a contratação de dezenas de embaladores, repositores de mercadorias, caixas, entre outros.
COMÉRCIO E SERVIÇOS
De acordo com o presidente do Conselho de Jovens Empresários de Marabá (Conjove), Caetano Reis, grandes varejistas nacionais estão enxergando no município oportunidades promissoras, mesmo num cenário de difícil crise financeira, dadas a escassez de oportunidades e a saturação dos centros regionais do Centro-Sul. “Fatalmente, iria chegar a hora em que o desemprego iria cessar e Marabá passaria a ser vista, ou vice-versa. Temos um potencial de consumo em ascensão e, justamente pelo tamanho do nosso mercado consumidor, estamos entrando no mira dos grandes investidores. Creio que o cenário vá melhorar”, destaca o jovem e visionário empresário, que deixou a capital e aposta suas fichas na decolagem de Marabá.
Caetano lembra que, este ano, o Atacadão Carrefour promoveu a abertura de 350 postos de trabalho diretos e indiretos e o supermercado Líder, que vai abrir as portas no próximo dia 5 de julho, vai empregar formalmente 700 pessoas. Ainda assim, com as oportunidades indiretas, esse número sobe para 1.100 postos de trabalho. “O Líder é uma estrutura complexa, que vai funcionar com 23 lojas operando no estacionamento do supermercado. E essas lojas vão trazer ainda mais oportunidades”, contextualiza.
Reis vislumbra boas perspectivas para Marabá em todos os setores. Ele adianta que, nos próximos meses, uma empresa vai contratar até 700 trabalhadores no pico das obras para os serviços de duplicação da Estrada de Ferro Carajás, na parte da ferrovia que corta o município de Marabá. Há, também, esforço conjunto de diversas entidades locais no sentido de prospectar e captar novos empreendimentos lojistas, o que vai refletir na ocupação do shopping Verdes Mares. “Temos previsão de abertura de novas lojas nos shoppings Pátio Marabá e Verdes Mares, vindas de grandes centros como São Paulo, Belo Horizonte e Goiânia”, adianta, dando uma excelente notícia ao povo marabaense. “Se não for no segundo semestre deste ano, não passará do primeiro semestre do ano que vem: provavelmente, até março de 2018, teremos um universo de entre 40 e 60 lojas sendo abertas simultaneamente no shopping Verdes Mares, onde atualmente não funciona sequer cinco”, informa, observando que o reaquecimento da economia já está dando seus sinais por meio da confiança de grandes grupos empresariais sobre o potencial de Marabá.
MINERAÇÃO
Longe do movimento da cidade, muitas mineradoras estão loucas pelo subsolo de Marabá para chamar de seu. Bem por isso, uma delas está contratando serventes, operadores de escavadeira, operadores de máquinas de mineração e operadores de motoniveladora, abrindo assim quase 150 oportunidades.
No excelente maio para o município mais ensolarado da região de Carajás, Marabá cravou saldo positivo de 339 contratações, posicionando-se como o melhor lugar para emprego no Pará, estado que, ao contrário, assistiu mais uma vez ao incremento de novos 1.852 trabalhadores desempregados.
O fundador da Associação Paraense de Engenheiros de Minas (Assopem), o engenheiro Artur Alves, observa que, nos próximos três anos, pelo menos dois grandes empreendimentos mineradores vão desembarcar em Marabá. “Muitas empresas sabem o potencial mineral de Marabá, que se assenta sobre a maior província de cobre medida e provada do país. O município tem muito ouro, inclusive como subproduto do cobre, e um teor de manganês excepcional, que chega a ser um dos melhores do mundo”, explana. Para Alves, Marabá é um “negócio da China”, e qualquer investimento feito no município vai vingar, mais cedo ou mais tarde, abrindo as portas do mercado de trabalho. “A mineração já é o principal carro-chefe da economia local, que também tem na agropecuária seu sustentáculo”, informa.