Revolta no hospital
O CORREIO já finalizava a edição na noite de ontem quando acompanhantes de pacientes nos contataram com áudios no celular, dizendo-se revoltados com a situação do Hospital Municipal de Marabá (HMM). Segundo eles, a unidade estava com instabilidade de energia desde às 16 horas, impactando em vários procedimentos que estavam parados, inclusive cirurgias.
Revolta no hospital II
Leia mais:Os funcionários informaram que a rotina normal só seria retomada após a solução da energia. Pacientes e acompanhados mais apressados pelo socorro, se revoltaram e a gritaria foi generalizada nos corredores da unidade. Foi bem tenso.
Resposta
Sobre o problema, o Jornal fez questionamentos à Ascom da Prefeitura que respondeu que a oscilação de energia causou a queima de um dos transformadores da rede que atende o HMM. “São dois e um deles explodiu. Um novo gerador vai ser instalado nos próximos dias”, disse a assessoria. Também negaram que tenha ocorrido alguma morte de paciente ontem em decorrência desse problema ou da não solução do mesmo.
Violência subnotificada
Segundo as autoridades do Estado, 90% dos casos de violência contra crianças e adolescentes são subnotificados no Pará, ou seja, não chegam ao conhecimento da polícia ou da rede de proteção. Dos casos conhecidos, mais da metade dos crimes é de estupro de vulnerável e ato libidinoso, como toques impróprios e prática de sexo oral com menores de 14 anos idade. A imensa maioria ocorrida dentro do âmbito familiar.
Abacaxi paraense
Em Floresta do Araguaia, a produção de abacaxi irrigado aumentou a safra em 20% no último ano. O município é um dos maiores produtores nacionais do fruto. Diariamente pelo menos 60 caminhões saem das lavouras na cidade carregados de abacaxi rumo a vários estados do país.
Leptospirose
Uma doença que preocupa as autoridades sanitárias no período chuvoso é a leptospirose. Com as intensas chuvas, os riscos de contaminação aumentam nas áreas alagadas das cidades paraenses, por isso, os cuidados precisam ser redobrados. A leptospirose é uma doença infecciosa causada pela leptospira, uma bactéria encontrada na urina de roedores e de outros animais como cachorro, porco e cavalo.
Leptospirose II
As pessoas contraem a leptospirose quando entram em contato com a água contaminada e têm algum ferimento na pele, pois é por meio da pele lesada que a bactéria penetra no organismo. Mas também pode ser contraída pela mucosa e pele íntegra, quando imersa por muito tempo em água ou lama contaminados, e ainda pela ingestão de alimentos ou água contaminados.
Acompanhamento
Segundo dados Sespa, em 2019 o Pará teve 102 casos confirmados de leptospirose contra 138 confirmados em 2018, tendo havido nove óbitos em 2019 e 16 em 2018. A capital, Belém, foi a cidade com maior registro da doença durante o ano passado, com 55 pessoas.
Doença misteriosa
Subiu para 10 o número de pacientes diagnosticados com sintomas da doença que pode ter sido causada pela contaminação de cerveja com uma substância tóxica. Nove pessoas estão hospitalizadas em Belo Horizonte com sintomas de insuficiência renal e um paciente morreu nesta semana. Amostras de sangue de três pacientes diagnosticados com insuficiência renal aguda apontaram para a presença da substância dietilenoglicol, a mesma encontrada em dois lotes da cerveja Belorizontina, da Backer.