Correio de Carajás

Idosos do acolhimento público têm almoço especial em Marabá

As pessoas atendidas pelo Centro Integrado para Pessoa Idosa “Antônio Rodrigues” (Cipiar), espaço de acolhimento da Prefeitura de Marabá para a terceira idade, têm contado com apoio especial da comunidade. Esta semana, por exemplo, os 25 idosos do lar tiveram um início de tarde dos mais especiais, com almoço num dos melhores restaurantes da cidade, o Tertúlia, com direito a música ao vivo, muita dança e brincadeiras. A ocasião foi proporcionada por uma empresa local, que apadrinha o Cipiar.

Coordenadora do Centro, Maria Onete Fonseca da Silva disse ao CORREIO que esse jantar acontece uma vez por mês, em restaurantes diferentes, sempre ofertado por um parceiro da comunidade. Segundo ela, essas parcerias são importantíssimas para quebrar a rotina e estimular as pessoas atendidas pela instituição.

“Esse idoso precisa se alegrar, ser estimulado. Por meio dessas músicas antigas, eles vão rememorando o tempo deles e isso os emociona. Eles voltam ao passado”, comemora Onete, se referindo à animação musical que naquele dia estava a cargo do experiente músico Júnior Ceceu. Ele escolheu um repertório de clássicos do passado da Música Popular Brasileira.

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A empresária Márcia Paz, que também tem um trabalho social de muitos anos com incidência no Bairro Amapá, é uma das representantes da comunidade que patrocina a iniciativa. “Hoje estamos aqui desde às 10h30. No mês que vem será no Hotel Del Príncipe, todos os meses levamos num local diferente. Fora isso, sempre às quintas feiras vamos lá lanchar com eles. A gente tenta passear, ir no shopping, cinema”, lista a madrinha do abrigo.

Música ao vivo e muita dança para preencher o passeio

ACESSO

O CORREIO aproveitou para perguntar à coordenadora do Centro, Maria Onete, sobre quem são os idosos que têm direito a vaga e cuidados no abrigo público do Município, que fica localizado na Av. Minas Gerais, Belo Horizonte.

“É o idoso em situação vulnerável, que não tem abrigo. Se dentro e um lar, tiver um idoso que está sendo violado, maltratado e negligenciado, este tem perfil para o abrigo. É feita uma visita, redigido um relatório social, e encaminhado”, destaca a coordenadora, avisando que existe um trâmite: que é procurar o Conselho da Pessoa Idosa, que funciona anexo ao abrigo na Av. Minas Gerais e procurar o Ministério Público.

No que se refere ao atendimento psicossocial, acontece uma primeira abordagem, geralmente na rua, feita por pessoal do CREAS (Centro de Referência Especializado em Assistência Social) ou de um CRAS (Centro de Referência em Assistência Social), que posteriormente faz o acompanhamento desses abrigados.

O Cipiar é um espaço novo, em maio de 2020 vai comemorar apenas dois anos de criação e atividade. Antes disso, o único abrigo da cidade era o Lar São Vicente, instituição social.

Uma equipe multidisciplinar cuida dos idosos na faixa etária dos 60 aos 85 anos no espaço de acolhimento, oferecendo-lhes serviços de saúde, educação, lazer e tudo que possa contribuir para o bem-estar desse grupo. (Da Redação)