Atualização 2 de janeiro de 2020 por Redação
Na tarde de ontem (30) uma pessoa recolheu material genético para comparar com o material colhido de um homem encontrado morto no último dia 18. O exame de DNA, por parte do Instituto Médico Legal (IML), é necessário porque a vítima foi carbonizada, impossibilitando as chances de reconhecimento visual por parte de seus parentes. O resultado deve sair dentro de 15 dias.
O delegado Toni Rinaldo Vargas, que investiga o crime pelo Departamento de Homicídios, não repassou a identificação do possível parente da vítima e tampouco maiores informações sobre o caso, preferindo manter o maior sigilo possível.
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O cadáver carbonizado que foi encontrado a cerca de 500 metros da Rodovia Transamazônica (BR-230) – sentido Cidade Jardim – em frente ao quartel do 1º Grupo de Artilharia de Campanha de Selva (GAC), Regimento Floriano Peixoto, do Exército Brasileiro.
Os indícios apontam se tratar de vítima do sexo masculino. Aparentemente, foram jogados seis ou sete pneus sobre o cadáver da vítima para incinerar o corpo. No local, estiveram investigadores das equipes do Departamento de Homicídios da Polícia Civil e também da Perícia Criminal do IML, que identificaram no corpo marcas de ferimento no crânio.
A reportagem apurou no local que a vítima estaria amarrada e provavelmente foi executada antes de ser incendiada, já que os pneus, aparentemente, foram colocados em cima do cadáver. O que sobrou dos pneus foram apenas o arame. O resto virou cinza. Ainda havia bastante fumaça saindo do corpo por volta das 9h30 da manhã, o que dá a entender que a incineração ocorreu já no final da madrugada. (Chagas Filho)