O juiz federal Heitor Gomes autorizou o empresário Josimar Eneas da Costa, o “Eletro”, a deixar o recolhimento domiciliar para que possa frequentar uma faculdade particular em Marabá. Ele responde a processo que investiga um esquema criminoso formado por empresários e servidores públicos acusados de fraudarem licitações para fornecimento de gases medicinais em Marabá e Parauapebas.
A decisão judicial de ontem, terça-feira (25), autoriza “Eletro” a sair de casa entre 18h50 e 22 horas desde que seja apenas para se apresentar à sede da faculdade na qual vai cursar Direito (Metropolitana). Para sair em outro horário, o motivo precisa ser alguma atividade curricular e que deve ser informada no processo. Ao fim da atividade, o empresário deverá retornar imediatamente para casa.
Ele não pode manter qualquer contato com os demais acusados e investigados da ação ou outro inquérito tendo ainda que juntar aos autos os comprovantes da efetiva participação no curso ao fim do período letivo. Eletro se entregou na Delegacia da Polícia Federal, em Marabá, em outubro do ano passado, após passar quatro meses considerado foragido por conta de um mandado de prisão preventiva.
Leia mais:Em junho de 2016, foi deflagrada a “Operação Asfixia”, durante a qual a PF cumpriu 51 medidas judiciais em Belém, Xinguara, Marabá e Parauapebas, sendo seis prisões preventivas, três prisões temporárias, nove conduções coercitivas e 35 mandados de busca e apreensão em empresas, cartórios, órgãos públicos e secretarias vinculadas às prefeituras dos municípios. Na época, “Eletro” conseguiu fugir de casa, na Folha 28, no dia em que a Polícia Federal bateu à sua porta.
Conforme as investigações, o crime era orquestrado desde 2013 e, em três anos, os investigados teriam faturado mais de R$ 30 milhões com as fraudes. Ao todo, são analisados cinco processos licitatórios, dois em Parauapebas e três em Marabá
As principais empresas alvo da investigação são a WJE da Costa e Cia LTDA, de propriedade de Josimar Eneas da Costa, Oxicar, Oxipar – Oxigênio do Pará LTDA, Gás Alves e Severo LTDA EPP e SSD Empreendimentos. Ainda em junho do ano passado, policiais federais apreenderam carros de luxo, aeronaves, uma lancha avaliada em mais de R$ 700 mil, além de uma fazenda com uma pista de pouso para jatos executivos. Todos os bens estão avaliados em R$ 10 milhões.
Respondem ao processo, além de “Eletro”, Wesley Rodrigues Costa Barreto, Celso Pinheiro Viana, Elaine Maria Mendes, Maria Sampaio de Freitas Gomes e Adeildo Santos de Azevedo. Os crimes pelos quais os envolvidos estão sendo investigados são associação criminosa, estelionato, falsificação de documento, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, agiotagem, fraude em processos licitatórios, dentre outros. (Luciana Marschall)
O juiz federal Heitor Gomes autorizou o empresário Josimar Eneas da Costa, o “Eletro”, a deixar o recolhimento domiciliar para que possa frequentar uma faculdade particular em Marabá. Ele responde a processo que investiga um esquema criminoso formado por empresários e servidores públicos acusados de fraudarem licitações para fornecimento de gases medicinais em Marabá e Parauapebas.
A decisão judicial de ontem, terça-feira (25), autoriza “Eletro” a sair de casa entre 18h50 e 22 horas desde que seja apenas para se apresentar à sede da faculdade na qual vai cursar Direito (Metropolitana). Para sair em outro horário, o motivo precisa ser alguma atividade curricular e que deve ser informada no processo. Ao fim da atividade, o empresário deverá retornar imediatamente para casa.
Ele não pode manter qualquer contato com os demais acusados e investigados da ação ou outro inquérito tendo ainda que juntar aos autos os comprovantes da efetiva participação no curso ao fim do período letivo. Eletro se entregou na Delegacia da Polícia Federal, em Marabá, em outubro do ano passado, após passar quatro meses considerado foragido por conta de um mandado de prisão preventiva.
Em junho de 2016, foi deflagrada a “Operação Asfixia”, durante a qual a PF cumpriu 51 medidas judiciais em Belém, Xinguara, Marabá e Parauapebas, sendo seis prisões preventivas, três prisões temporárias, nove conduções coercitivas e 35 mandados de busca e apreensão em empresas, cartórios, órgãos públicos e secretarias vinculadas às prefeituras dos municípios. Na época, “Eletro” conseguiu fugir de casa, na Folha 28, no dia em que a Polícia Federal bateu à sua porta.
Conforme as investigações, o crime era orquestrado desde 2013 e, em três anos, os investigados teriam faturado mais de R$ 30 milhões com as fraudes. Ao todo, são analisados cinco processos licitatórios, dois em Parauapebas e três em Marabá
As principais empresas alvo da investigação são a WJE da Costa e Cia LTDA, de propriedade de Josimar Eneas da Costa, Oxicar, Oxipar – Oxigênio do Pará LTDA, Gás Alves e Severo LTDA EPP e SSD Empreendimentos. Ainda em junho do ano passado, policiais federais apreenderam carros de luxo, aeronaves, uma lancha avaliada em mais de R$ 700 mil, além de uma fazenda com uma pista de pouso para jatos executivos. Todos os bens estão avaliados em R$ 10 milhões.
Respondem ao processo, além de “Eletro”, Wesley Rodrigues Costa Barreto, Celso Pinheiro Viana, Elaine Maria Mendes, Maria Sampaio de Freitas Gomes e Adeildo Santos de Azevedo. Os crimes pelos quais os envolvidos estão sendo investigados são associação criminosa, estelionato, falsificação de documento, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, agiotagem, fraude em processos licitatórios, dentre outros. (Luciana Marschall)