O estudante Evandro Andrade, que cursa o 9º período de Geografia da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), denunciou hoje, sexta-feira (4), em uma postagem no Facebook, ter sofrido agressões de cinco homens durante uma festa na Unidade I, na madrugada do mesmo dia. Conforme a postagem, ele foi atacado após defender duas mulheres, uma delas a irmã dele, de assédio cometido por um dos homens.
Na postagem, Evandro revela que agentes patrimoniais da universidade e outras pessoas que estavam na festa apenas observaram as agressões ocorrerem, até que outro aluno interviu e conseguiu controlar a situação. A vítima fez um apelo nas redes sociais por mais segurança no Campus. “Apenas segurança! Não bonecos enfeitados de gesso na guarita do campus!
Ver alguém apanhar não é legal, e não é legal simplesmente deixar o agressor ir embora!”, escreveu.
Por telefone, na tarde de hoje, Evandro informou ao Correio de Carajás que ainda não registrou boletim de ocorrência por estar machucado e sem condições de sair de casa, mas que irá denunciar formalmente a violência sofrida. Ele contou que estava com a irmã e uma amiga na festa quando um homem assediou uma delas.
Leia mais:“Estava muito cheio, a gente não sabe quem é a o cara, mas puxou a blusa da minha amiga e desceu toda a blusa dela. Eu não estava com elas nesta hora. Depois, quando elas saíram comprar cerveja eu fui junto. Do nada, o cara veio e deu um tapa no rosto da minha amiga”, relatou.
Ele afirma acreditar que a mulher foi agredida por ter rejeitado a investida do agressor. A partir deste momento, afirma, cinco homens partiram para cima dele e iniciaram as agressões, enquanto outros três ameaçavam as duas mulheres. “Foram socos e chutes, eu caí”.
Conforme Evandro, os agressores não disseram nada e não houve discussão antes entre eles. “O vigilante do Campus só olhou. Uma pessoa interviu, um menino que eu não conheço e é da universidade separou a briga. O vigilante simplesmente deixou eles (agressores) saírem, como se nada tivesse ocorrido. Ninguém nem chamou a polícia”, declarou.
O estudante afirma não conhecer os responsáveis pelos socos e chutes e acredita que provavelmente não sejam alunos da Unifesspa. Festas como a que ocorreu na noite desta quinta são tradicionais na universidade e acontecem frequentemente nas unidades I e II.
“As duas só não sofreram tantas agressões porque as pessoas vieram para cima de mim. Só vieram para cima de mim. Atacaram, de forma aleatória. A grande questão é de segurança. A gente vai para a universidade achando que estamos seguros dentro do Campus, mas não estamos, assédio com mulheres está ocorrendo direto, vem acontecendo cada vez mais e outras pessoas também foram assediadas em outras festas”, finalizou.
O Correio de Carajás procurou a assessoria de comunicação da Unifesspa e foi informada que a empresa de vigilância patrimonial registrou no livro de ocorrência ter havido uma confusão às 3h30, na unidade, acrescentando que foi informado no documento que a Polícia Militar foi acionada e a festa encerrada.
Acrescentou que a Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) da universidade não foi formalmente notificada pela vítima ou por outra pessoa, mas ao ter conhecimento do ocorrido – pelo Correio de Carajás – já notificou a empresa de vigilância solicitando informações mais detalhadas sobre o fato, uma vez que o livro de registros apresenta apenas uma versão resumida.
A assessoria de comunicação acrescentou que além de acionar a Polícia Militar, que é a orientação repassada aos vigilantes neste tipo de situação, a empresa também solicitou que o som fosse desligado e que as pessoas começassem a deixar a unidade. (Luciana Marschall)
O estudante Evandro Andrade, que cursa o 9º período de Geografia da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), denunciou hoje, sexta-feira (4), em uma postagem no Facebook, ter sofrido agressões de cinco homens durante uma festa na Unidade I, na madrugada do mesmo dia. Conforme a postagem, ele foi atacado após defender duas mulheres, uma delas a irmã dele, de assédio cometido por um dos homens.
Na postagem, Evandro revela que agentes patrimoniais da universidade e outras pessoas que estavam na festa apenas observaram as agressões ocorrerem, até que outro aluno interviu e conseguiu controlar a situação. A vítima fez um apelo nas redes sociais por mais segurança no Campus. “Apenas segurança! Não bonecos enfeitados de gesso na guarita do campus!
Ver alguém apanhar não é legal, e não é legal simplesmente deixar o agressor ir embora!”, escreveu.
Por telefone, na tarde de hoje, Evandro informou ao Correio de Carajás que ainda não registrou boletim de ocorrência por estar machucado e sem condições de sair de casa, mas que irá denunciar formalmente a violência sofrida. Ele contou que estava com a irmã e uma amiga na festa quando um homem assediou uma delas.
“Estava muito cheio, a gente não sabe quem é a o cara, mas puxou a blusa da minha amiga e desceu toda a blusa dela. Eu não estava com elas nesta hora. Depois, quando elas saíram comprar cerveja eu fui junto. Do nada, o cara veio e deu um tapa no rosto da minha amiga”, relatou.
Ele afirma acreditar que a mulher foi agredida por ter rejeitado a investida do agressor. A partir deste momento, afirma, cinco homens partiram para cima dele e iniciaram as agressões, enquanto outros três ameaçavam as duas mulheres. “Foram socos e chutes, eu caí”.
Conforme Evandro, os agressores não disseram nada e não houve discussão antes entre eles. “O vigilante do Campus só olhou. Uma pessoa interviu, um menino que eu não conheço e é da universidade separou a briga. O vigilante simplesmente deixou eles (agressores) saírem, como se nada tivesse ocorrido. Ninguém nem chamou a polícia”, declarou.
O estudante afirma não conhecer os responsáveis pelos socos e chutes e acredita que provavelmente não sejam alunos da Unifesspa. Festas como a que ocorreu na noite desta quinta são tradicionais na universidade e acontecem frequentemente nas unidades I e II.
“As duas só não sofreram tantas agressões porque as pessoas vieram para cima de mim. Só vieram para cima de mim. Atacaram, de forma aleatória. A grande questão é de segurança. A gente vai para a universidade achando que estamos seguros dentro do Campus, mas não estamos, assédio com mulheres está ocorrendo direto, vem acontecendo cada vez mais e outras pessoas também foram assediadas em outras festas”, finalizou.
O Correio de Carajás procurou a assessoria de comunicação da Unifesspa e foi informada que a empresa de vigilância patrimonial registrou no livro de ocorrência ter havido uma confusão às 3h30, na unidade, acrescentando que foi informado no documento que a Polícia Militar foi acionada e a festa encerrada.
Acrescentou que a Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) da universidade não foi formalmente notificada pela vítima ou por outra pessoa, mas ao ter conhecimento do ocorrido – pelo Correio de Carajás – já notificou a empresa de vigilância solicitando informações mais detalhadas sobre o fato, uma vez que o livro de registros apresenta apenas uma versão resumida.
A assessoria de comunicação acrescentou que além de acionar a Polícia Militar, que é a orientação repassada aos vigilantes neste tipo de situação, a empresa também solicitou que o som fosse desligado e que as pessoas começassem a deixar a unidade. (Luciana Marschall)