Preocupado com situação dos pequenos produtores e também com a qualidade da carne que é consumida na cidade, o presidente da Câmara Municipal de Parauapebas (CMP), vereador Elias Ferreira de Almeida Filho, o Elias da Construforte (PSB), apresentou ao Executivo a Indicação nº 170, solicitando a construção de um abatedouro público para o abate de bovinos e suínos no município.
Parauapebas conta apenas com um abatedouro particular e, segundo o vereador, a taxa de abate cobrada pelo estabelecimento seria alta o que faz com que boa parte dos animais continue sendo abatido na folha.
Com isso, parte da carne consumida na cidade não passa por qualquer fiscalização da vigilância sanitária, sendo um risco para a saúde da população. Ele ressalta que atualmente são abatidas uma média de 140 reses por dia em Parauapebas, num total de 4.200 cabeças de gado por mês.
Leia mais:Desse total, de 30 a 40% são abatido de forma clandestina. Diante dessa realidade, o vereador defende que a construção do abatedouro é uma necessidade urgente e ele espera que o Executivo avalie o seu pedido com bons olhos. Elias reconhece que a ideia de construção de abatedouro municipal não é uma exclusividade sua.
Em 2002, o então vereador Juca também apresentou a proposição, mas ela ficou engavetada na mesa do Executivo. O presidente observa que a construção do abatedouro também está garantida na Lei Orgânica do Município (LOM), mas ninguém se move para tirá-lo do papel.
“Quem quer abater uma rês ou suíno, seguindo as normas de higiene e da vigilância sanitária, tem que levar para o abatedouro particular que existe. Isso fica muito caro para o pequeno produtor rural, porque as taxas pagas chegam a custar R$ 300,00 por animal, um valor muito alto, que vai incidir no preço da carne vendida à população”, destaca Elias.
De acordo com ele, se tivesse um abatedouro público o produtor ia pagar no máximo de R$ 30 a R$ 35,00 por animal, que é a base cobrada pelos municípios que têm abatedouro público. Ele ressalta que esse valor elevado pelo abate, faz com que muitos produtores abatam os animais de forma clandestina, na folha.
“E, quando o animal é abatido na folha, não tem fiscalização e, consequentemente, a garantia que esse animal estava sadio. Isso é um risco grande para a saúde da população, porque parte desses animais pode ser portador de alguma doença que afete o ser humano”, alerta o vereador.
Elias pontua que o Ministério Público e a Vigilância Sanitária já cobraram do município a construção de um frigorífico público para tentar acabar com o abate clandestino de animais, que são comercializados sem qualquer fiscalização nos açougues e feiras da cidade.
“Esta mais que na hora de termos um abatedouro púbico. Parauapebas já é uma cidade grande, com mais de 250 mil habitantes e, é um absurdo, que ainda continue consumindo carne sem origem legal”, frisa, argumentando que o maior consumo de proteína animal na cidade é de carne bovina e suína.
Além da garantia de carne de qualidade, o presidente justifica que o abatedouro público também vai trazer mais lucro para o produtor rural, que, com isso, poderá contratar mais pessoas para trabalhar, gerando emprego, que tanto o município está precisando.
Por isso, na opinião dele, mesmo que o valor para a construção do abatedouro seja alto, o benefício que irá trazer para a saúde da população e para os produtores é muito maior. “Como disse, é uma necessidade do município”.
Outra vantagem, aponta Elias Ferreira, é que o município poderia adquirir parte dessa carne, a um preço mais em conta, para ser usada na merenda escolar. “Todos sairão ganhando e o município tem verba para construção desse abatedouro”, sustenta Elias. (Tina Santos)
Preocupado com situação dos pequenos produtores e também com a qualidade da carne que é consumida na cidade, o presidente da Câmara Municipal de Parauapebas (CMP), vereador Elias Ferreira de Almeida Filho, o Elias da Construforte (PSB), apresentou ao Executivo a Indicação nº 170, solicitando a construção de um abatedouro público para o abate de bovinos e suínos no município.
Parauapebas conta apenas com um abatedouro particular e, segundo o vereador, a taxa de abate cobrada pelo estabelecimento seria alta o que faz com que boa parte dos animais continue sendo abatido na folha.
Com isso, parte da carne consumida na cidade não passa por qualquer fiscalização da vigilância sanitária, sendo um risco para a saúde da população. Ele ressalta que atualmente são abatidas uma média de 140 reses por dia em Parauapebas, num total de 4.200 cabeças de gado por mês.
Desse total, de 30 a 40% são abatido de forma clandestina. Diante dessa realidade, o vereador defende que a construção do abatedouro é uma necessidade urgente e ele espera que o Executivo avalie o seu pedido com bons olhos. Elias reconhece que a ideia de construção de abatedouro municipal não é uma exclusividade sua.
Em 2002, o então vereador Juca também apresentou a proposição, mas ela ficou engavetada na mesa do Executivo. O presidente observa que a construção do abatedouro também está garantida na Lei Orgânica do Município (LOM), mas ninguém se move para tirá-lo do papel.
“Quem quer abater uma rês ou suíno, seguindo as normas de higiene e da vigilância sanitária, tem que levar para o abatedouro particular que existe. Isso fica muito caro para o pequeno produtor rural, porque as taxas pagas chegam a custar R$ 300,00 por animal, um valor muito alto, que vai incidir no preço da carne vendida à população”, destaca Elias.
De acordo com ele, se tivesse um abatedouro público o produtor ia pagar no máximo de R$ 30 a R$ 35,00 por animal, que é a base cobrada pelos municípios que têm abatedouro público. Ele ressalta que esse valor elevado pelo abate, faz com que muitos produtores abatam os animais de forma clandestina, na folha.
“E, quando o animal é abatido na folha, não tem fiscalização e, consequentemente, a garantia que esse animal estava sadio. Isso é um risco grande para a saúde da população, porque parte desses animais pode ser portador de alguma doença que afete o ser humano”, alerta o vereador.
Elias pontua que o Ministério Público e a Vigilância Sanitária já cobraram do município a construção de um frigorífico público para tentar acabar com o abate clandestino de animais, que são comercializados sem qualquer fiscalização nos açougues e feiras da cidade.
“Esta mais que na hora de termos um abatedouro púbico. Parauapebas já é uma cidade grande, com mais de 250 mil habitantes e, é um absurdo, que ainda continue consumindo carne sem origem legal”, frisa, argumentando que o maior consumo de proteína animal na cidade é de carne bovina e suína.
Além da garantia de carne de qualidade, o presidente justifica que o abatedouro público também vai trazer mais lucro para o produtor rural, que, com isso, poderá contratar mais pessoas para trabalhar, gerando emprego, que tanto o município está precisando.
Por isso, na opinião dele, mesmo que o valor para a construção do abatedouro seja alto, o benefício que irá trazer para a saúde da população e para os produtores é muito maior. “Como disse, é uma necessidade do município”.
Outra vantagem, aponta Elias Ferreira, é que o município poderia adquirir parte dessa carne, a um preço mais em conta, para ser usada na merenda escolar. “Todos sairão ganhando e o município tem verba para construção desse abatedouro”, sustenta Elias. (Tina Santos)